O fato é que qualquer relacionamento passa por altos e baixos. Na política não seria diferente. Mas aqui precisamos encarar outro tipo de DR: aprofundar e fortalecer os princípios da Democracia e da República.
Tudo bem que nem cabe uma DR tradicional neste "casamento" falido do PT com o poder. Acabou. É cada um para o seu lado e pronto... Juntos, não dá mais! Basta!
O que precisamos, todos os movimentos não-petistas, anti-petistas e até mesmo os ex-petistas decepcionados com a traição no relacionamento, é discutir o "pós-PT".
É neste sentido que consideramos fundamental a convocação para a nova onda de protestos contra o governo Dilma e o PT, previstos agora para o dia 16 de agosto. Não basta o mote anunciado: "Não vamos pagar a conta do PT", centrado principalmente na crítica ao ajuste fiscal sem diminuição do tamanho do Estado e ao ritmo negativo do crescimento da economia.
De fato, a conta dos últimos 12 anos das políticas de irresponsabilidade e incomPTência dos governos Lula e Dilma chegou agora na forma de recessão, juros altos e desemprego. Mas não podemos perder o foco principal: o #ForaDilma e o #ForaPT (dilma vez por todas).
Vamos continuar pedindo o impeachment ou a renúncia da presidente Dilma. A situação é insustentável. Se não bastassem as chamadas "pedaladas fiscais", as irregularidades e manobras contábeis para maquiar o orçamento federal, as investigações já uniram as pontas da corrupção com as contribuições eleitorais para as campanhas petistas em 2006, 2010 e 2014.
Portanto, não faltam motivos consistentes para o afastamento da presidente. Mais que isso: se comprovado o uso do dinheiro sujo na eleição de Dilma presidente e Michel Temer vice, precisamos avançar e iniciar, sem receio, uma campanha por novas eleições.
Não se trata de "golpismo", como acusa o PT, mas de respeito à Constituição e ao Estado de Direito, às regras da Democracia e da República.
É este o diálogo que estamos propondo daqui até o dia 16 de agosto. Vamos encarar essa DR?