terça-feira, 14 de julho de 2015

Dilma: da lojinha de R$ 1,99 à "Lavanderia Brasília"

Vem aí a "Lavanderia Brasília"! Mais um empreendimento com a marca da presidente Dilma Roussef (aquela que, antes de ajudar a empurrar o país para o buraco, já conseguiu levar à falência até uma lojinha de R$1,99), projeto assinado pelo ministro Joaquim Levy e "apoio cultural" da base de sustentação deste governo que é uma mãe para os corruPTos.

Só faltava essa! O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e senadores da base aliada acertaram num encontro nesta quinta-feira, 9 de julho, a "repatriação" dos recursos de brasileiros que tem dinheiro no exterior, mas que nunca foram declarados à Receita Federal.

Ops! Como assim? Quer dizer que esse dinheiro de origem duvidosa, ilegal, não declarada, dinheiro sujo, poderá entrar legalmente no país através da "lavanderia" aberta pelo governo federal? Pois é isso que vai acontecer a partir da aprovação deste projeto e com a série de mudanças patrocinadas pelo PT & associados. 

Pequenos governos, grandes negócios

A ideia é que a legalização do dinheiro pague 17,5% de Imposto de Renda e igual percentual de multa, totalizando 35% do total. Os recursos poderão continuar no exterior, se o contribuinte desejar, desde que informados à Receita Federal. Haverá um prazo de 180 dias para fazer a regulamentação.

Segundo os senadores, a Fazenda estima que possa haver US$ 200 bilhões de dinheiro não declarado fora do país (resta saber se já foi contabilizado todo o dinheiro desviado nos sucessivos escândalos de corrupção nestes últimos anos...). Os senadores combinaram com Levy que o governo enviará uma Medida Provisória para legalizar esta manobra que, em plena temporada de Operação Lava-Jato, já está sendo apelidada de "Lavanderia Brasília"

"A ideia é encontrar fontes para avançar na política de infraestrutura dentro da ideia de desenvolvimento regional e no ICMS, que destrava investimentos", disse o ministro Joaquim Levy à imprensa, após o encontro deste 9 de julho.

O senador Eunício Oliveira, líder do PMDB, explicou que serão consultados outros órgãos do governo, como o Ministério da Justiça, para que o projeto de repatriação não encontre resistências legais. Segundo ele, a origem do dinheiro terá que ser comprovadamente lícita para a repatriação.

Autor do projeto, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL) também afirmou que "o texto proíbe expressamente que o dinheiro tenha origem ilícita, como tráfico de drogas ou corrupção"... (Ahhhhhhh, bom!)

Ora, ora, mas será que estes ingênuos senhores acreditam que recursos ilícitos venham mesmo carimbados como "dinheiro sujo"? Não dá para acreditar nas peripécias desse (des)governo petista. 

Depois do mensalão, do petrolão, do caixa 2, da pedalada fiscal e do estelionato eleitoral, chegou a hora de introduzir máquinas oficiais de lavar dinheiro, que torcem e distorcem a realidade, enxaguam o bom senso e centrifugam qualquer esperança de dias melhores...

No país da piada pronta, dizem até que - se a "Lavanderia Brasília" não der certo - o ministro Levy e os senadores podem acabar exibindo seus "tanquinhos" atrás das grades (literalmente) ;-)