Para o encontro estadual deste fim-de-semana anuncia-se, entre os nomes de sempre da confraria, as ilustres presenças do coordenador nacional do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos; do secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, o ex-deputado federal do PT da Bahia, Emiliano José; e do secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo e ex-deputado estadual do PT paulista, Simão Pedro.
Note-se que são militantes petistas de primeira linha, profissionais da política e da guerrilha virtual. Basta analisar a atuação de cada um no partido e nas redes, o ativismo político pró-governo e até polêmicas mais sérias, como as que envolvem seus métodos de atuação: do modus operandi de Boulos nas ruas ao envolvimento de Simão Pedro no vazamento seletivo das denúncias do cartel dos trens em São Paulo que acabaram arquivadas por total inconsistência.
Curioso também que sejam estes que despontam na hora de rebater o suposto "golpismo" de toda crítica feita ao PT e ao governo federal. A última onda é atacar o blogueiro anti-petista Fernando Gouveia, do site Implicante.org, que foi "acusado" pela Folha de S. Paulo de receber R$ 70 mil do governo Alckmin. Está aqui o "outro lado" da notícia e a resposta do blogueiro.
Abriu-se um curioso embate nas redes: acusam-se mutuamente, de um lado e do outro. Quem será que dá mais dinheiro a seus militantes virtuais: o PT ou o PSDB? Triste polêmica. Ainda assim, causa estranhamento que a Folha só questione o serviço prestado ao governo tucano e não tenha dado a mínima importância ao dinheiro público repassado por Haddad à milícia petista, nem mesmo à propaganda eleitoral recorrente e evidentemente irregular. Por que será, hein?
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