O saldo das manifestações de 15 de março e 12 de abril é a insatisfação da maioria do povo brasileiro com o governo Dilma. Buscar comparar o público de um e de outro domingo para tentar desqualificar os movimentos é o que resta ao PT, cada vez mais descolado da realidade e desesperado para se agarrar ao que resta de poder.
O que une todos os manifestantes, da esquerda à direita, é a indignação contra os desmandos do governo, os escândalos de corrupção e o estelionato eleitoral que levou à reeleição da presidente. Não é por acaso que o #ForaDilma e o #ForaPT são as palavras de ordem dos mais moderados aos mais extremistas, dos mais equilibrados aos mais equivocados.
Com todo o respeito aos princípios democráticos e republicanos, exigimos a apuração rigorosa de todos os esquemas criminosos que operam na máquina estatal e assaltam os cofres públicos. Que se investigue as responsabilidades de todos os políticos e de todos os partidos, sem distinção, e se puna exemplarmente cada um dos envolvidos.
Compartilhamos aqui algumas opiniões bastante equilibradas e sensatas, como as do historiador Alberto Aggio, da ex-ministra Marina Silva e do jornalista Fernando Gabeira, que atingem uma compreensão que o PT perdeu das ruas e das redes.
Também fomos às ruas e ouvimos, na Avenida Paulista, figuras bastante representativas dos movimentos que se opõem ao PT no governo. O que eles têm a dizer?
Veja as entrevistas com Juca Chaves (compositor e humorista), Rogerio Chequer (Movimento Vem Pra Rua), Kim Kataguiri (Movimento Brasil Livre), Fernando Holiday (Movimento Brasil Livre),