Moses Rodrigues (PPS/CE), Carlos Fernandes (PPS/SP), Marcio França (PSB/SP), Carlos Siqueira (PSB/PE), Roberto Freire (PPS/SP), Arnaldo Jardim (PPS/SP), Renato Casagrande (PSB/ES) e Davi Zaia (PPS/SP) |
Segundo o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, há "um sentido político na fusão, já que PPS e PSB têm afinidades históricas".
Além da origem socialista de ambos, no espectro que se convencionou chamar de "esquerda democrática", com sua defesa intransigente do Estado de Direito e dos princípios republicanos, houve uma reaproximação dos partidos em 2014 no lançamento da campanha presidencial de Eduardo Campos, então governador de Pernambuco e líder máximo do PSB, e no prosseguimento, após a sua morte, com a candidatura de Marina Silva.
A fusão permitirá uma nova alternativa política e programática já a partir das eleições municipais de 2016, com a soma das bancadas (na Câmara dos Deputados, em Brasília, por exemplo, há 32 parlamentares do PSB e 11 do PPS), do tempo de TV e dos recursos do fundo partidário.
A fusão permitirá uma nova alternativa política e programática já a partir das eleições municipais de 2016, com a soma das bancadas (na Câmara dos Deputados, em Brasília, por exemplo, há 32 parlamentares do PSB e 11 do PPS), do tempo de TV e dos recursos do fundo partidário.
A fusão é vista por dirigentes e detentores de mandato como um passo importante na estratégia deste novo partido de passar de uma legenda média para grande, com atuação crítica e independente, equidistante dos dois pólos tradicionais da política nacional e que não seja vista como linha auxiliar nem do PT nem do PSDB.
A tendência é que personalidades até então sem filiação partidária e até mesmo políticos de outros partidos, como o caso emblemático da senadora Marta Suplicy em São Paulo, que se desfiliou do PT, possam entrar nesta nova agremiação.
As conversas para uma possível fusão se iniciaram no ano passado e tiveram sempre a defesa entusiasmada da maioria dos filiados e dirigentes do PPS e do PSB. O Blog do PPS já defendia essa parceria desde o ano passado. Leia: Sim à fusão PPS+PSB por uma Esquerda Democrática.