A pré-candidata do PPS ao Governo do Estado e subprefeita da Lapa, Soninha Francine, participou nesta quinta-feira (29/10) do 5º Encontro Estadual de Lideranças Femininas promovido pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp).
O evento, realizado no Hotel Bourboun Ibirapuera, reuniu prefeitas, vice-prefeitas, deputadas, vereadoras, secretárias, primeiras-damas e líderes comunitárias para debaterem temas como direitos da mulher, inclusão social, comunicação e política e novos desafios do desenvolvimento social, entre outros.
Soninha participou do painel que discutiu o papel da mulher na política. “Estar na política significa pensar o mundo em toda a sua complexidade, desde o ônibus lotado até as consequencias das mudanças climáticas”, disse. Para ela, a culpa pelo descrédito da política é do próprio sistema político “que se isola num mundo só dele, em um clubinho fechado”.
A pré-candidata do PPS acredita que o desconhecimento da sociedade com o universo político causa a repulsa pelo ambiente da política. “Na escola, aprendemos até como é constituída uma célula, mas não aprendemos o funcionamento do Executivo, do Legislativo e tampouco do Judiciário. Se a pessoa não conhece, ela não tem como confiar”.
Soninha disse ainda que a corrupção e a má atuação do político, com hábitos politiqueiros, também contribuem para a desmoralização da classe. Para a subprefeita da Lapa, as mulheres têm um papel vital na revalorização da política. “Primeiro, porque somos capazes de tratar as diversas complexidades, mas também porque temos qualidade genética para equilibrar o debate com os homens”.
Soninha ressaltou também a importância de aumentar a participação feminina no cenário político. “A mulher precisa participar cada vez mais da política. A representação feminina tem que aumentar, tem que ser fiel à sociedade”.
Para Soninha, o encontro contribuiu para conhecer melhor a realidade de prefeitas, vices e vereadores de outras cidades. “O evento é importante não somente pelo encontro, mas pela oportunidade que temos de parar e pensar no que a gente faz, como faz e por que faz. No dia-a-dia, com milhões de problemas para resolver, isso se torna impossível. E a troca de idéias ajuda a nos reposicionar”, disse.
(César Hernandes)