Roberto Freire é um dos mais respeitados e influentes políticos brasileiros. Chegou a este patamar de reconhecimento por suas idéias, convicções e atitudes. O seu nome sempre esteve no rol dos homens públicos sérios, sem uma só denúncia ou suspeita sobre a sua atuação – e este é o seu maior patrimônio após 32 anos ininterruptos na política (um mandato como senador da República, cinco mandatos como deputado federal e um como estadual).
Conhecedor profundo dos problemas brasileiros e observador crítico e atualizado dos fatos mundiais contemporâneos, Roberto Freire é reputado por toda a mídia como um político sério, honesto e competente. Não foi à toa que o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) o escolheu por 14 anos, sucessivamente, como um dos 100 "cabeças" do Congresso Nacional.
São Paulo reivindica este novo parâmetro ético para qualificar o debate e dignificar a nossa representação política. Por isso, ter Roberto Freire em conselhos de empresas municipais que discutem o Urbanismo e o Turismo na cidade de São Paulo é motivo de orgulho não apenas para o governo que o convidou para tais funções como para todos os cidadãos paulistanos.
É este patrimônio ético e moral, somado ao vultoso conteúdo ideológico, a uma história coerente e à comprovada eficiência no parlamento brasileiro, que moveu o prefeito Gilberto Kassab a ter Roberto Freire como participante indireto do seu governo.
O outro lado da Política
O vereador petista Arselino Roque Tatto, o mais bem sucedido dos irmãos da "tattolândia", é dos vereadores mais antigos de São Paulo. Está no sexto mandato, já foi presidente da Câmara Municipal e líder do PT na Casa.
Porém, no auge da carreira, o vereador foi acusado de ficar com parte dos salários de funcionários. Segundo denúncia do Ministério Público Estadual, Tatto desviou verbas do gabinete entre 1989 e 1996.
Por causa disso, o vereador teve os bens bloqueados. Tatto defendeu-se dizendo que os valores faziam parte da contribuição partidária.
Também a eleição de Arselino Tatto para a presidência da Câmara foi tensa. Vereadores que apoiavam seu então oponente Antonio Carlos Rodrigues denunciaram que Havanir Nimtz (Prona) teria sido ameaçada e por isso não apareceu para votar. A vereadora, investigada em uma comissão da Câmara, poderia ser cassada caso votasse contra o candidato do PT. Por acreditar nisso, eles tentaram suspender e encerrar a sessão.
A estratégia não deu resultado. Em seguida, nova confusão aconteceu com a chegada de Eliseu Gabriel (PDT). Como havia tirado o nome da lista de apoio a Rodrigues três dias antes, foi vaiado por colegas, chamado de "vigarista" e agredido fisicamente.
Para saber mais da "tattolândia":
Revista Época - A ascensão da Tattolândia
Base é chamada de "Tattolândia"
Menção à Tattolândia paralisa Câmara paulistana