terça-feira, 23 de setembro de 2014

Se os "intelectuais" do PT são homens das cavernas de tacape na mão, o que esperar do "resto" dos boçais?

Dono de fina ironia, o jornalista Apparício Torelly - ou melhor, seu alter ego Barão de Itararé - já dizia que "de onde menos se espera, daí é que não sai nada".

Portanto, não é que a gente esperasse alguma coisa do PT. A "parte boa" já saiu de lá faz tempo. Mas é que eles se superam a cada dia na "involução" das espécies.

Sobraram na linha de frente da chamada "intelligentsia" petista nomes como Emir Sader, Marilena Chauí, José de Abreu, Paulo Henrique Amorim et caterva


Se estes são os "intelectuais" - que atuam na política como homens das cavernas de tacape na mão -  imagine o "resto" da militância.

Quer uma amostra? Relembre aqui:

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Um desses célebres "pensadores", eleitor declarado de Dilma Roussef, é o filósofo Renato Janine Ribeiro. Vale relatar um acontecimento pessoal ocorrido no facebook, neste fim-de-semana, pois é bastante ilustrativo desse modus operandi do PT.

O professor Renato Janine Ribeiro postou mais uma crítica, de uma série que vem fazendo contra a presidenciável do PSB, Marina Silva. Disse, entre outras coisas, que fica "cada vez mais difícil crer na vitória de Marina"Até aí, nada demais. É legítimo. Cada um pensa o que quer e se manifesta como bem entende. Viva a liberdade e a democracia!

Mas ele fez alguns questionamentos: "Os nomes mais próximos da candidata, como Eduardo Giannetti e Neca Setubal, dizem que não querem cargos. Então, qual será o ministério? Sabemos que Aécio tem um quarteto muito bom, e conhecemos o ministério de DilmaHaverá conselheiros paralelos, sem cargos, e ministros distantes da presidente? Isso não é bom. Esse quadro indica que é saltar demais no escuro. É tudo muito vago."

Em resposta, o secretário de Comunicação do PPS, Maurício Rudner Huertas, eleitor de Marina Silva, resolveu comentar no perfil pessoal do até então "amigo" Janine Ribeiro: "Estranho ver esse tipo de crítica de um eleitor declarado de Dilma: conselheiros paralelos são os que tem hoje a presidente, como Lula, Rui Falcão, João Santana e até dirigentes históricos presos na Papuda. E já que conhecer bem é um critério para escolher presidente, significa que o senhor aprova o ministério e o (des)governo de Dilma?"

Outros amigos não-petistas de Janine Ribeiro começaram a curtir o comentário. Foi o que bastou para o filósofo e eleitor petista surtar! "Não sei como esse MauricioRH está no meu facebook, pois não costumo aceitar pessoas sem identidade". E simplesmente deletou o "amigo" inconveniente, impedindo-o, com esse ato (que é seu direito unilateral), de replicar o ataque e ou de justificar o comentário.

Só para constar, por mensagem direta, o secretário de comunicação do PPS explicou que tinha, sim, identidade e o porquê de constar como "amigo" do filósofo:
Me excluindo, fui impedido de responder no mesmo espaço; é seu direito, mas reflita tanto a censura quanto a quantidade dos seus amigos que curtiram meu comentário. Não o fiz para constrangê-lo. Ao contrário, porque o respeito... Ou respeitava até ser deletado pela heresia de divergir.
Qual a reação do Professor democrata, eleitor declarado da Dilma, quando um "amigo" diverge do seu pensamento com argumentos consistentes e respeitosos? Desfaz a "amizade" porque eu não teria "identidade". Típico modus operandi do PT. Mas tenho identidade e o Sr. a reconheceu enquanto eu concordava com suas ideias. Fazer o que, né?
Veja que ironia. Ficamos "amigos" justamente quando o Sr. publicou uma CRÍTICA ao PPS. Eu fiz contato pedindo autorização para reproduzi-la pela pertinência. Meu nome é Mauricio Huertas, sou secretário de Comunicação do PPS. Suas opiniões foram reproduzidas em documentos partidários e serviram como inspiração para a #REDE23, um conceito que antecipou inclusive a própria Rede de Marina. Está tudo documentado no Blog do PPSGrato pela atenção.
Pois o comportamento que Renato Janine Ribeiro elogiou ao ficar "amigo" do secretário de Comunicação do PPS, foi exatamente o contrário do ato dele, ao deletar o crítico e desqualificar a crítica. Veja o que ele chegou a publicar na época (julho de 2011):
"Uma surpresa bem democrática: faz uma semana escrevi um artigo que não era muito simpático ao PPS (embora fosse respeitoso). Pois não é que um grupo do PPS de SP o citou e aceitou como referência? Há horas em que acho que esse país pode, ainda, tornar-se uma grande democracia.
É raro alguém demonstrar esse espírito de diálogo democrático. Mesmo diante de uma crítica - respeitosa, sim - vocês souberam lidar com ela da forma que reputo a melhor: pensar. Meus parabéns."
Bastante emblemático e significativo tudo isso, não?



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