É isso mesmo! Você não leu errado!
A presidente Dilma busca desesperadamente "ricuperar" o controle e a imagem do Governo, seguindo o ensinamento involuntário do ex-ministro Ricupero, na gafe histórica (mas inacreditavelmente didática) da frase vazada nas antenas parabólicas: "Eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde."
Não que o PT dependa de influência externa para pôr as manguinhas de fora. Mas é que todo o estoque de maldades domésticas, do mensalão ao "controle social da mídia", parece ter se esgotado nesses 12 anos em que o PT está no poder.
Dilma já declarou que "vale fazer o diabo" para ganhar uma eleição e agora bateu o desespero para estancar a inédita queda de popularidade do governo. "Nunca antes na história deste país se viu tamanho vexame...".
O PT busca novidades no seu saco de maldades: na semana passada inventou um plebiscito para tentar impor à sociedade uma "novidade" que pode resultar em qualquer coisa, menos na tão desejada "reforma política" - talvez um "puxadinho eleitoral", conveniente para quem deseja implantar mudanças como o voto em lista e o financiamento público de campanha (embora à primeira vista isso pareça ir contra a demanda das manifestações de rua).
Agora Dilma tira da cartola outra solução mágica (ou mais um mero truque demagógico?) para os problemas da Saúde: quer aumentar os cursos de Medicina de 6 para 8 anos, obrigando os estudantes de faculdades públicas e privadas a prestarem dois anos de serviços obrigatórios no SUS para poderem se formar.
Ora, ora. Devemos nos posicionar CONTRA o serviço civil obrigatório de dois anos para os médicos, assim como somos contra o serviço militar obrigatório: "Não, obrigado!".
Nenhuma medida obrigatória, impositiva e impopular funciona por si só, e o caos do sistema de Saúde exige uma solução imediata. Não são cuidados paliativos nem placebos que vão tirar o país do coma.
A solução para os problemas da Saúde pública no Brasil não vai se dar milagrosamente com um "castigo" de Dilma aos médicos a partir de 2021 (pois a medida valerá para quem iniciar o curso de Medicina em 2015).
Dilma dá esmola com chapéu alheio. Põe na conta de futuros estudantes de Medicina a solução para um problema estrutural dos 12 anos de governo do PT.
Dilma, a má presidenta, que ninguém aguenta! Não há João Santana ou "Volta Lula" que dará resultado! Chega de PT no poder! O Brasil acordou!