O Congresso Extraordinário do PPS, realizado em Brasília, aprovou na manhã desta quarta-feira, 17 de abril, a fusão com o PMN, formando a Mobilização Democrática (MD33).
A nova força política nasce na oposição ao governo federal e já trabalha para a construção de um projeto alternativo para o Brasil em 2014.
Juntas, as duas forças políticas somam inicialmente 13 deputados federais, 58 estaduais, 147 prefeitos e 2.527 vereadores. São 683.420 filiados em todo o país.
Porém, a fusão abrirá uma "janela" para a filiação de deputados, senadores, prefeitos e vereadores, sem que corram o risco de perder seus mandatos na justiça.
O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), disse que a Mobilização Democrática (MD33) vai ampliar a inserção social do PPS e fortalecer uma alternativa de oposição. Sobre a tentativa do governo de retirar o fundo partidário e o tempo de televisão de novas legendas e fusões que se concretizarem a partir de projeto que está para ser votado na Câmara, Freire afirmou que "o casuísmo e o golpismo não estão tendo passagem fácil nem pelas hostes governistas".
Em sua avaliação, o governo ficou com medo de votar a matéria ontem à noite porque só contou com dois votos de diferença para aprovar a urgência na tramitação do projeto. Freire disse que a intenção do Palácio do Planalto é inviabilizar as candidaturas de oposição em 2014 e garantir a repetição da disputa PT versus PSDB apenas. "Por causa desse projeto é que PPS e PMN correram contra o relógio para efetivar a fusão", afirmou.
De acordo com o secretário-geral e líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), a união do partido com o PMN fortalece a oposição. “Esse governo não vai ganhar a eleição por WO. Com esse novo partido, a MD, a oposição cresce para a disputa de 2014”, resumiu Bueno.
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