Como é, afinal, a "nova formatação política" que o PPS propõe a partir de seus congressos, considerando a falência dos atuais modelos político-partidários no Brasil e no mundo?
Provavelmente não exista ainda - e talvez seja até melhor não haver - uma proposta pronta e acabada. Mas a soma de opiniões diversas, de dirigentes, militantes e simpatizantes, em reuniões presenciais e na participação em redes sociais, aponta exatamente para isso: a prática de uma política muito mais próxima do cotidiano da sociedade, mais ágil, dinâmica, transparente, radicalmente democrática, inovadora e transformadora.
Pesquisas recentes demonstram que 71% dos jovens brasileiros consideram possível fazer política usando a internet, sem intermediários (partidos e políticos). Outros 59% deles afirmam não ter nenhum partido político de preferência.
Quem compreender esta informação e abraçar esta idéia com sinceridade, coragem, ousadia e criatividade - inclusive com o desprendimento de reconhecer este esgotamento do modelo tradicional de organização e mobilização - dará um passo firme na conquista de novos adeptos e na legitimidade de tentar dar vez e voz principalmente aos jovens que não se sentem representados nos atuais partidos.
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