Após uma reunião extraordinária da sua comissão executiva nesta sexta-feira, 7 de maio, o PPS de São Paulo decidiu encaminhar para apreciação do diretório estadual, a ser referendado na convenção eleitoral prevista para junho, o apoio à candidatura do tucano Geraldo Alckmin para o governo paulista.
Essa decisão é coerente com o apoio ao presidenciável José Serra no principal colégio eleitoral do país, fortalecendo e repetindo em São Paulo uma aliança com o PSDB que pode levar à vitória de Alckmin no primeiro turno e impulsionar a campanha serrista.
Com isso, está colocada também a candidatura de Soninha Francine (PPS) para o Senado Federal. Pesquisas do Ibope e Datafolha mostram que a ex-vereadora tem chances reais de obter uma das duas vagas em disputa para o Senado.
Na Capital e na Grande São Paulo, Soninha aparece atrás apenas da ex-prefeita Marta Suplicy (PT), superando concorrentes como Romeu Tuma (PTB), Orestes Quércia (PMDB), Netinho de Paula (PCdoB), Aloysio Nunes (PSDB) e Gabriel Chalita (PSB).
Além de Soninha, há três nomes já lançados de pré-candidatos a senador para compor a chapa com Alckmin governador: Aloysio, Quércia e Tuma. Certamente dois nomes serão excluídos da chapa oficial e podem concorrer de forma "avulsa", se assim for o entendimento do TSE, permitindo que cada partido, ainda que apoiando o candidato a governador de outra legenda, possa lançar seus próprios postulantes ao Senado.