Com a velocidade da informação na era da internet, reforçada pela combinação de ferramentas como twitter e youtube, o que já seria uma gafe abominável na TV ganha agora proporções catastróficas. Quase todo mundo viu o preconceituoso e arrogante comentário do jornalista Boris Casoy sobre os garis que humildemente desejavam feliz ano novo aos telespectadores da Band.
“Que merda. Dois lixeiros desejando felicidades do alto da suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho”.
Caberiam inúmeras análises moralistas, demagógicas e hipócritas, mas cada um que faça o seu próprio julgamento. Não é cabível dizer que Boris "errou". De que adianta pedir desculpas depois, como ele fez de fato no dia seguinte? Boris expressou o que ele realmente pensa. Não há desculpas. É deplorável este preconceito arraigado em muita gente do nível de Boris.
Famoso pelo bordão "isto é uma vergonha", não há outro sentimento a expressar. Até tu, Boris? Imagine se alguém em horário nobre deixasse "vazar" o áudio dos preconceitos que o próprio Boris sofre na vida sobre idade, estética, ideologia, sexualidade ou sobre as consequências físicas de uma paralisia infantil?