Ops! Falando nisso, não podemos deixar de registrar a nossa solidariedade ao ex-ministro Alexandre Padilha, candidato do PT ao Governo de São Paulo, que no desfecho desse arraial eleitoral foi abandonado no altar (aqueles típicos de casamento caipira, arranjado pelo pai da noiva, com padre malandro e delegado na porta) até por Paulo Maluf - isso depois do "mico" de ter posado para fotos ao lado do nosso mais ilustre político procurado pela Interpol.
Não que a foto ou os fatos tenham ofendido quem já está acostumado a posar com mensaleiro, com deputado federal ligado a doleiro preso ou com deputado estadual vinculado ao PCC. Mas, justiça seja feita, Padilha é o candidato mais coerente do PT, como nunca antes se viu na história deste país e daquele partido.
Crítico feroz da possibilidade de racionamento devido à seca nos reservatórios paulistas, Padilha já deixa o seu legado inequívoco nesta eleição (além da foto com Maluf, para a posteridade): A CAMPANHA NEM COMEÇOU E JÁ FAZ ÁGUA! Um fenômeno! (embora tão previsível quanto a estiagem)
Dizem por aí que a nova trilha sonora da campanha de Padilha, em clima de dor-de-cotovelo pós-traição de Maluf, deve ser "Abandonada", sucesso popular na voz de Fafá de Belém.
Mas isso deve ser intriga dos mesmos opositores que faziam insinuações maldosas sobre a suposta "Quadrilha do Padilha", numa referência irônica às festas juninas e às músicas típicas dos quadrilheiros petistas: "Cai Cai Dilmão", "A Oposição Vai Subindo", "Lula à fogueira", "Coalizão na Roça" e até a carnavalesca "Me Dá um Doleiro Aí".
Se você tem bom humor, conheça outras paródias do Blog do PPS, como os "mamíferos mensaleiros da Papuda Light".
Quadrilha, suruba, bacanal... É a política, idiota!
Os termos associados à política estão cada vez mais baixos. Além da quadrilha tipicamente junina, falou-se nestes dias em suruba e bacanal. A conotação sexual deve ter sido inspirada no povo, que se f...rustra diariamente. Ô, coitado!
Se bem que o prefeito do Rio, Eduardo Paes, empregar "bacanal" na política traz à lembrança a fanfarrice dele próprio e do seu padrinho político, o governador Sérgio Cabral, com amigos empreiteiros, suspeitos de favorecimento dos governos do PMDB e do PT.
Quem não se lembra do famoso episódio da folia dos governantes cariocas, ao lado de suspeitos de corrupção, viajando, bebendo, festejando e dançando com um guardanapo ridículo na cabeça...
Arruda, pé de pato, mangalô, três vezes...
Para não dizerem que só criticamos os erros alheios, nem o PPS escapa dessas contradições absurdas da política. Em Brasília, a deputada distrital Eliana Pedrosa, lançada pelo PPS ao Governo do Distrito Federal, resolveu de última hora renunciar à candidatura e anunciar que seria vice de José Roberto Arruda (PR), que já foi preso e condenado por improbidade, corrupção e formação de quadrilha.
A manobra da deputada foi prontamente desautorizada pela Direção Nacional do PPS, que se livrou a tempo deste tiro (de canhão) no pé. Não poderia ser diferente, se combatemos justamente essa bandidagem na política. Mas é um constrangimento desnecessário, de gente que não demonstra a mínima preocupação com a ética e a moralidade, e coloca em risco toda uma história limpa e coerente que buscamos construir.
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Flagra: Ou a elite branca paulistana se disfarçou de povo negro da Bahia, ou a tese de Lula é mais uma baboseira sem tamanho... Reflita e dê a sua opinião!
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