Pode isso, Arnaldo?
Parece absurdo se comparado com a situação de qualquer trabalhador brasileiro, certo?
Mas, convenhamos: trata-se do PT, aquele partido que diz fazer coisas como nunca antes na história deste país, e cujos integrantes só resolvem trabalhar de verdade quando estão presos, para sair da cadeia com ordem judicial...
Segundo a vice-prefeita Nádia Campeão (PCdoB), que responde pela Prefeitura na ausência de Haddad (se considerarmos que algum dia ele esteve presente, de fato), "o prefeito está aproveitando o final de julho para descansar".
Descansar? Só se for do choque de realidade que é ser reprovado por 47% da população de São Paulo.
Pois é, o ócio cansa. Então, releve.
Segundo o Datafolha, a avaliação da gestão Haddad como "ruim" e "péssima" aumentou 11 pontos percentuais desde junho, quando já atingia expressivos 36%.
A parcela da população que classifica a administração como "ótima" ou "boa" caiu de 17% para 15% no mesmo período.
Ou seja, nem os petistas o aprovam.
Em outubro do ano passado, com 10 meses no cargo, o prefeito viajou para a Itália com a mulher, Ana Estela Haddad, onde comemorou 25 anos de casamento. Agora, nove meses depois, tira novas férias.
Deve ser mesmo para descansar. Ou descansarmos. Dele.
Faz um tempo que começamos uma contagem regressiva para o fim do mandato do prefeito Fernando Haddad. É difícil controlar a ansiedade.
No site do Senninha está disponível uma ferramenta que auxilia o paulistano: de hoje (22 de julho de 2014) até a posse do próximo prefeito, em 1º de janeiro de 2017, ainda precisaremos aturar 893 dias e mais algumas horas da gestão Haddad.
Tudo isso sem direito a férias, 13º, abono, fundo de garantia e adicional insalubridade.
Não tá fácil, realmente.
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