Mesmo com a recuperação de parte da intenção de votos perdida desde as manifestações de junho, Dilma Roussef assiste a aproximação crescente de Marina, que ainda busca a formalização da Rede Sustentabilidade.
Se antes todos os analistas consideravam improvável a realização de um 2º turno (tamanha era a certeza da reeleição da presidente), hoje a queda de Dilma e a ascensão de Marina mostram não apenas a sua probabilidade como o risco de um resultado surpreendente.
O ex-presidente Lula é o único que ganharia a eleição no 1º turno se a disputa fosse hoje. E a ex-senadora Marina é a única candidata que manteve uma trajetória ascendente, mesmo
durante os protestos de junho.
Entre os outros candidatos de oposição, caiu a intenção de votos no senador mineiro Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), teve pequeno crescimento, dentro da margem de erro.
Outro nome lembrado, o do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que não tem partido e declara não ter intenção de se candidatar, também teve oscilação negativa, segundo o Datafolha divulgado neste domingo.
Em sua primeira aparição nas pesquisas para 2014, ex-governador paulista José Serra, do PSDB, teve desempenho bastante semelhante (até um pouco superior) ao candidato favorito do seu partido, Aécio Neves. Porém, a rejeição a Serra é muito maior. Para 36% dos entrevistados, é um candidato no qual eles não votariam de jeito nenhum. Aécio é rejeitado por 23%. Dilma, por 27%.
Dos sete cenários testados pelo Datafolha, o que é considerado hoje o mais provável inclui Dilma, Marina, Aécio e Campos. Nessa simulação, a petista tem 35% contra 30% no levantamento do final de junho (quando havia despencado 27 pontos). Marina oscilou de 23% para 26%. Aécio deslizou de 17% para 13%. Campos variou de 7% para 8%. Brancos, nulos, nenhum ou indecisos somam 18%.
Nesse cenário, Dilma enfrentaria Marina Silva no 2º turno, que projeta um pequeno favoritismo para a petista (46% x 41%).
O melhor cenário para o PT é com Lula como candidato e pontuando 51%. Os adversários, somados, ficam com apenas 36%: Marina (20%), Aécio (11%) e Campos (5%).
A força de Marina Silva
Com a recente exposição negativa do maior partido de oposição, o PSDB, em razão de denúncias de corrupção e com o conhecimento baixo do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), Marina passou a liderar as intenções de voto para presidente em 2014 entre os que têm nível superior de escolaridade e renda familiar acima de dez salários mínimos.
Além disso, em um possível confronto no 2º turno, a candidata bateria a presidente Dilma também entre os moradores do Sudeste e entre os que têm de 16 a 24 anos.
Quando Lula aparece na pesquisa, Marina perde mais de 30% do seu eleitorado. Mesmo entre os que reprovam Dilma, o ex-presidente Lula consegue até 42% das intenções de voto em simulação de 2º turno contra Eduardo Campos e 36% contra a própria Marina. O que o PT fará de posse dessas informações? E nós?
Leia também:
Movem-se as peças no tabuleiro eleitoral...
Como ficam os nomes da oposição para 2014?
Entre os outros candidatos de oposição, caiu a intenção de votos no senador mineiro Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), teve pequeno crescimento, dentro da margem de erro.
Outro nome lembrado, o do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que não tem partido e declara não ter intenção de se candidatar, também teve oscilação negativa, segundo o Datafolha divulgado neste domingo.
Em sua primeira aparição nas pesquisas para 2014, ex-governador paulista José Serra, do PSDB, teve desempenho bastante semelhante (até um pouco superior) ao candidato favorito do seu partido, Aécio Neves. Porém, a rejeição a Serra é muito maior. Para 36% dos entrevistados, é um candidato no qual eles não votariam de jeito nenhum. Aécio é rejeitado por 23%. Dilma, por 27%.
Dos sete cenários testados pelo Datafolha, o que é considerado hoje o mais provável inclui Dilma, Marina, Aécio e Campos. Nessa simulação, a petista tem 35% contra 30% no levantamento do final de junho (quando havia despencado 27 pontos). Marina oscilou de 23% para 26%. Aécio deslizou de 17% para 13%. Campos variou de 7% para 8%. Brancos, nulos, nenhum ou indecisos somam 18%.
Nesse cenário, Dilma enfrentaria Marina Silva no 2º turno, que projeta um pequeno favoritismo para a petista (46% x 41%).
O melhor cenário para o PT é com Lula como candidato e pontuando 51%. Os adversários, somados, ficam com apenas 36%: Marina (20%), Aécio (11%) e Campos (5%).
A força de Marina Silva
Ex-senadora do PT, ex-ministra do Meio Ambiente no governo Lula e candidata à Presidência em 2010 pelo PV, quando teve quase 20 milhões de votos com apenas 1 minuto de propaganda na TV, Marina Silva lidera entre os eleitores com mais estudo e renda, mas perde
apoio quando o rival é o ex-presidente.
Ela também lidera no estrato do eleitorado que considera gestão petista ruim ou péssima. É uma parcela localizada especialmente nas grandes cidades do país, principalmente nas capitais. Ou seja, Marina é hoje o nome mais forte para representar uma candidatura "anti-Dilma", ou "pós-PT".
Ela também lidera no estrato do eleitorado que considera gestão petista ruim ou péssima. É uma parcela localizada especialmente nas grandes cidades do país, principalmente nas capitais. Ou seja, Marina é hoje o nome mais forte para representar uma candidatura "anti-Dilma", ou "pós-PT".
Com a recente exposição negativa do maior partido de oposição, o PSDB, em razão de denúncias de corrupção e com o conhecimento baixo do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), Marina passou a liderar as intenções de voto para presidente em 2014 entre os que têm nível superior de escolaridade e renda familiar acima de dez salários mínimos.
Além disso, em um possível confronto no 2º turno, a candidata bateria a presidente Dilma também entre os moradores do Sudeste e entre os que têm de 16 a 24 anos.
Quando Lula aparece na pesquisa, Marina perde mais de 30% do seu eleitorado. Mesmo entre os que reprovam Dilma, o ex-presidente Lula consegue até 42% das intenções de voto em simulação de 2º turno contra Eduardo Campos e 36% contra a própria Marina. O que o PT fará de posse dessas informações? E nós?
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Como ficam os nomes da oposição para 2014?