A expulsão da aluna que buscava - e conseguiu - seus 15 minutos de fama ao desfilar com um microvestido pelos corredores da faculdade Uniban é o pior desfecho possível do caso midiático da hora.
Está tudo errado: da atitude bárbara dos estudantes que manifestaram toda sorte de violência e preconceito à decisão absurda de impedir a permanência da aluna na universidade.
Não cabe nem entrar no mérito se a jovem de 20 anos é "vítima" ou provocadora da confusão. Mas, em vez de tirar do episódio uma lição positiva, promover o salutar debate sobre os limites da liberdade individual e os princípios éticos, o respeito e a tolerância, a faculdade deu um tiro no pé.
Me avisem quem orientou essa decisão, seja advogado, marqueteiro ou educador, para passarmos bem longe de mentalidade tão brilhante. A Uniban teve o seu dia de Taleban. Há mulheres na sala? Burca nelas!