Mas essa insanidade, cujos sintomas mais recorrentes são a cegueira política e o ódio às instituições republicanas, está se alastrando entre os zumbis-vermelhos de uma forma assustadora (parece até mais um vírus transmitido pelo Aedes aegypti).
Depois de tanta notícia, investigação, delação e a condenação dos primeiros partícipes da sujeira, fora os indícios que atingem praticamente todos os figurões do partido e do governo, quem ainda acredita na inocência de um petista? Que zika, meu Deus!
Pois agora eles partem para a violência física. Desde sexta-feira, 4 de março, dia histórico da condução coercitiva do guru dos petralhas, a ameaça tomou conta das ruas. Partiram para o confronto contra os manifestantes no aeroporto de Congonhas, agrediram jornalistas e, demonstrando total insensatez e autismo político, tentam botar medo na multidão que vai às ruas no domingo, dia 13.
Chegaram à insanidade, esses petistas em extinção, de agredir até mulheres (pelo simples fato de que agora tentam calar pela força quem grita #ForaDilma): à direita e à esquerda, das senhorinhas que estavam na frente do aeroporto com a bandeira do Brasil às feministas do PSTU que foram às ruas no Dia Internacional da Mulher. O desespero de sair apeado do poder cega e revolta quem restou no PT.
Aí vale qualquer bravata. O prefeito Fernando Haddad, que nem o PT aguenta, tenta se reaproximar da milícia vermelha com o seguinte discurso: "Da próxima vez nós escoltaremos Lula! Nós estamos disponíveis para garantir a integridade dele e acompanhá-lo onde quer que seja. Ele não precisa de escolta policial."
Petista fala o que petista quer ouvir. Dane-se a realidade dos fatos. Tanto faz se as inúmeras evidências dos crimes que cometem há 14 anos no poder estão aí à vista de todos. Eles só enxergam o que interessa. Lula, para Haddad, é apenas "um cidadão que está há 50 anos defendendo a democracia no Brasil."
Outro aliado da boquinha, o vereador do PCdoB Jamil Murad, num comportamento decrépito, botou a camiseta vermelha com a foice e o martelo por cima da camisa e da gravata e irrompeu no colégio de líderes e no plenário da Câmara paulistana atacando os "nazi-fascistas" que vão às ruas pedir a prisão de Lula e o impeachment de Dilma. Ô, coitado!
Todos, obviamente, teleguiados pelo discurso do próprio Lula (tem aí algum psiquiatra forense para assinar um laudo?): "Estava quieto no meu canto, eles resolveram cutucar o cão com vara curta e agora vão ter de nos enfrentar! O meu maior aliado durante toda minha vida foi o povo brasileiro e agora não será diferente". Ahã. Os líderes do PCC tem muito a aprender, ainda...