Em todo período de formação de governo é a mesma coisa: começam as especulações sobre a participação dos partidos coligados no secretariado. Em São Paulo, com a montagem da equipe do governador Geraldo Alckmin, não poderia ser diferente.
Veja abaixo o que a imprensa tem publicado:
(Painel da Folha de S. Paulo, 15/11)
Outra cara Geraldo Alckmin quer dar novo perfil à Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho, considerada muito "patronal" durante a gestão de José Serra. O governador eleito tende a escalar para o cargo um nome egresso do sindicalismo ou pelo menos com bom trânsito no meio.
Agenda Uma das reivindicações que as centrais sindicais levarão ao tucano é a de participação ativa nas negociações do salário mínimo regional, hoje de R$ 560. A data-base do reajuste é abril, mas o novo valor do piso da remuneração paga no Estado deve começar a ser discutido desde a posse.
Currículo Alckmin sonda nomes do PPS para a secretaria. Davi Zaia, deputado estadual e presidente da Federação dos Bancários, e Chiquinho Pereira, secretário de organização da UGT (União Geral dos Trabalhadores), são os favoritos.
(Folha de S.Paulo, 11/11)
Chefia da Segurança é impasse para Alckmin
(...)Marco Antonio Desgualdo, delegado que é próximo de Alckmin a ponto de suas mulheres serem amigas, também está entre os que querem outro nome na pasta.
São aliados de Desgualdo nessa empreitada o delegado Ivaney Cayres de Souza e Everardo Tanganelli Junior. Ambos são desafetos do secretário porque ele tirou-o de cargos cobiçados, como o Detran e o Denarc (Departamento de Narcóticos).
Eles fazem lobby para o deputado Dimas Ramalho (PPS) e o advogado Marcelo Martins de Oliveira, que foi adjunto na secretaria na gestão de Saulo de Castro.(...)