Com o cartão vermelho de Suplicy, o pastelão tomou conta de vez do Senado. Não que Sarney não mereça ser defenestrado, mas o pai do Supla já virou uma caricatura daquele senador dos bons tempos do PT. O que poderia ter um forte apelo popular e um simbolismo nos moldes dos caras-pintadas, acaba virando galhofa e se perdendo no meio do gangsterismo que se apoderou da política nacional.
O cartão vermelho é só mais um capítulo do folhetim à mexicana. Mais um cena entre tantas outras, como o "dedo sujo" de Calheiros para Tasso e vice-versa, o "engula e as digira" do tresloucado Collor para um amendrontado Simon e outras de matar de inveja os seguidores de Uggly Betty, Maria do Bairro e A Usurpadora.
Não é por acaso que o Congresso virou cenário fixo para os programas de humor como Casseta & Planeta, Pânico e CQC. Os profissionais da política fizeram do picadeiro coisa para amadores.