Foi aprovado nesta quarta-feira, 19, com o voto contrário do vereador Claudio Fonseca (PPS), o relatório final da Comissão de Estudos da Reforma da Previdência dos servidores paulistanos na Câmara Municipal de São Paulo.
Na sexta-feira, dia 21, está marcada uma audiência pública para debater o projeto do Executivo. Diversos sindicatos de servidores - inclusive o Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), presidido por Claudio Fonseca - já convocam manifestações para a frente da Câmara na tentativa de adiar a votação.
A intenção do governo é discutir (pelo menos duas horas, como determina o regimento) e aprovar o projeto, que aumenta a contribuição mensal do funcionalismo de 11% para 14% e institui a SampaPrev, em primeira votação na sexta-feira, dia 21, depois da audiência pública, e em segunda e definitiva votação na quarta-feira, dia 26 de dezembro.
O ano legislativo pode ser encerrado no próprio dia 26, com a reforma da Previdência e a aprovação do Orçamento de 2019. Mas os vereadores trabalham com uma margem de manobra até sexta, dia 28. A oposição e os servidores municipais prometem estragar os planos natalinos do prefeito Bruno Covas e do presidente da Casa, vereador Milton Leite. Quem ganha a queda de braço: o governo ou os servidores?