“Autismo político” do centro democrático brasileiro poderá custar uma derrota já no primeiro turno, avalia o jornalista Mauricio Huertas
Por Germano Martiniano
Nesta semana, Fernando Haddad foi oficialmente lançado pelo PT para substituir Lula na disputa presidencial. A pouco menos de um mês das eleições, a entrada do petista deixa uma questão: qual será a capacidade de transferência de votos de Lula para o atual candidato?
A última pesquisa publicada pelo Datafolha trouxe Bolsonaro na liderança, com 26% das intenções de voto; Ciro e Haddad com 13%, Marina com 9% e Alckmin com 8%. Esses dados deixaram os eleitores de Marina e Alckmin preocupados, uma vez que seus candidatos, considerados de centro, não decolam nas pesquisas.
Neste contexto, a série FAP Entrevista traz o jornalista, secretário de Comunicação do PPS/SP e também dirigente da Fundação Astrojildo Pereira, Mauricio Huertas, como o entrevistado desta semana. Questionado sobre as razões que levam as eleições se afunilarem em torno de candidatos extremistas, à direita ou à esquerda, Huertas foi enfático sobre o centro democrático. “A culpa é de líderes e partidos desgastados e dissociados do mundo real das ruas e das redes. O autismo político poderá nos custar uma derrota já no 1º turno.”
Leia aqui a íntegra da entrevista.