O #ProgramaDiferente desta semana debate o socialismo e a questão democrática, os partidos de esquerda e os novos atores políticos. No centenário da revolução russa e com o excesso de polarização que vemos hoje em dia nas ruas e nas redes, isso dá uma boa discussão. Não precisamos pensar igual, mas respeito é bom e todos gostamos. Assista.
Os participantes são o historiador Alberto Aggio, o cientista político Hamilton Garcia e o jovem vereador de Guarapuava, no Paraná, Samuel da Silva, que falam sobre a situação da esquerda no Brasil e no mundo. O socialismo morreu ou só está fora de moda? Afinal, hoje em dia, o que é ser esquerda ou direita? E você se identifica mais com qual pólo ideológico?
O historiador Alberto Aggio abriu a discussão dizendo que não há como definir a esquerda como algo imutável. A esquerda hoje, em sua visão, é situacional e aberta na medida em que podemos ver governos considerados de direita tomando medidas de esquerda em situações especificas, e vice-versa. Os termos direita e esquerda não estão mais engessados como antigamente. Hamilton Garcia, por sua vez, disse que a esquerda deve se adaptar ao mundo atual e não querer, como fez e faz o PT, que o mundo se adapte à sua narrativa. Encerrou colocando o desafio de se reinventar a esquerda e a democracia para os novos tempos.