Está no Blog ReVeja:
É possível que a força-tarefa da Lava Jato venha a cunhar no glossário da política nacional o termo ‘propinocracia’, o governo regido pela propina – sob as ordens do ‘comandante máximo’ Lula, segundo a denúncia apresentada quarta-feira.
O termo, contudo, não é novo. Em 2006, VEJA publicou na seção reservada às cartas do leitor o seguinte comentário de Maurício Rudner Huertas, a respeito do escândalo dos sanguessugas:
“Depois dos escândalos do mensalão, dos dólares na cueca e da ‘propinocracia’ instituída pelo PT, mais um vergonhoso episódio expõe de maneira nua e crua o tamanho da crise de quem não sabe o que fazer com o poder, mas quer se manter nele a qualquer custo.”
Em conversa com o blog, Huertas, que é secretário de Comunicação do PPS/SP e apresentador do #ProgramaDiferente, não reivindica a invenção do neologismo, cuja origem, passados dez anos, já não recorda, mas justifica a expressão para descrever a institucionalização da propina na gestão pública.
“Depois dos escândalos do mensalão, dos dólares na cueca e da ‘propinocracia’ instituída pelo PT, mais um vergonhoso episódio expõe de maneira nua e crua o tamanho da crise de quem não sabe o que fazer com o poder, mas quer se manter nele a qualquer custo.”
Em conversa com o blog, Huertas, que é secretário de Comunicação do PPS/SP e apresentador do #ProgramaDiferente, não reivindica a invenção do neologismo, cuja origem, passados dez anos, já não recorda, mas justifica a expressão para descrever a institucionalização da propina na gestão pública.
Sua carta de 2006 terminava assim:
“O PT definitivamente afunda até o pescoço naquilo que o ator Paulo Betti já admitiu pôr as mãos para fazer política. Essa nem Freud explica.”
“O PT definitivamente afunda até o pescoço naquilo que o ator Paulo Betti já admitiu pôr as mãos para fazer política. Essa nem Freud explica.”