"País rico é país sem miséria", decreta o slogan bobo e vazio do governo do PT e de seus aliados fisiológicos, como os clãs Sarney, Collor, Gomes, Barbalho, Calheiros & cia. (não faltariam inúmeros outros exemplos), ao mesmo tempo os principais mantenedores e maiores beneficiários da miséria que assola o país.
O Maranhão é o retrato pronto e acabado dos verdadeiros donos do Brasil, que não avançou muito do tempo dos coronéis, e dos atuais inquilinos do poder, essa gangue corporativista e canalha de sanguessugas dos cofres públicos com disfarce assistencialista.
As cenas de terror que vazam nas redes, de presos esfolados vivos e decapitados e de uma criança inocente sendo engolida e morta pelo fogo ateado num ônibus por bandidos soltos nas ruas, frutos da mais absoluta pobreza econômica, carência social e miséria humana, são a verdadeira cara do Brasil.
O Brasil real não é aquele apresentado em pílulas douradas pela propaganda bilionária do governo na TV, o Brasil da Copa, do PAC, do Bolsa Família, do Mais Médicos. Essa é apenas a fachada marqueteira e eleitoreira da podridão da nossa política e do nosso Estado paternalista, ambos falidos.
O Brasil real vê degringolar as ações cosméticas desses 12 anos de governos do PT, sem que as necessárias reformas fossem implementadas, sem que os problemas estruturais crônicos do país fossem minimamente resolvidos.
E a Economia, a Saúde, a Educação, a Cultura, o Trasporte, a Infra-Estrutura, a Habitação, o Meio Ambiente, a Indústria e o Comércio, a Agricultura, o Turismo, a Ciência e a Tecnologia, o Desenvolvimento Social, entre outras, não passam de pastas esvaziadas (e paradoxalmente inchadas) de um governo sem planejamento e sem rumo, que servem apenas para manter pendurados os seus apaniguados.
País rico é país sem miséria. Por isso a presidente Dilma Roussef desfruta ridiculamente de biquini as suas férias nesse verão escaldante e a governadora Roseana Sarney encomenda as suas lagostas e camarões graúdos, com dinheiro do povo, para arrotar o banquete governamental na cara dessa gente que vive às custas de bolsas e de esmolas estatais.
Gil e Caetano cantaram há 20 anos que "o Haiti não é aqui". O Maranhão é.
Mas a música que essa gente que manda no país quer que marque o ano é outra:"Todos juntos, vamos, pra frente Brasil, salve a seleção..."
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um 2014 pra se livrar do 13 (dilma vez por todas!)