Nesta foto não aparece o chefão de nenhuma famiglia siciliana. Trata-se do vereador do PT de São Paulo, José Américo, ex-secretário de Marta Suplicy, membro do batalhão de choque petista e presidente municipal daquele partido que inseriu no noticiário político o dólar na cueca e o mensalão - plagiado hoje em dia no Distrito Federal.
O vereador petista fecha os olhos para o que se passa dentro do PT, mas é craque em dar palpite no partido dos outros. Nessa semana, como sempre, jogou para a platéia e fez um discurso atacando duramente tucanos, democratas e o presidente do PPS, o ex-senador Roberto Freire.
Não proferiu uma só palavra sobre a condenação do seu colega de PT, vereador Arselino Tatto, ex-presidente da Câmara Municipal nos tempos da gestão de Marta Suplicy, quando a imprensa cansou de publicar matérias sobre o mensalão paulistano e o loteamento da máquina municipal.
Nessa semana, o juiz Jayme de Oliveira Neto, da 13ª Vara da Fazenda Pública da capital, condenou o vereador Arselino Tatto (PT) e a mulher dele, Maria José da Silva, por improbidade administrativa.
O Ministério Público acusava o casal de ter retido até 100% dos vencimentos de funcionários de gabinete. O esquema teria funcionado entre 1989 e 1996. A Justiça entendeu que o crime ocorreu de fato.
Será que José Américo não tem nada para falar sobre esse escândalo?