A ex-vereadora e candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo Soninha Francine aparece com índices de 5% a 11% nas pesquisas de intenção de voto para o Governo do Estado.
Enquanto isso, o tucano Geraldo Alckmin ampliou ainda mais sua dianteira na pesquisa do Datafolha e obtém de 47% a 50% das intenções de voto.
O melhor segundo colocado nos cenários em que Alckmin é apresentado ao eleitor, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), chega a 15%.
No cenário sem Alckmin e com Marta, o secretário da Casa Civil de Serra, Aloysio Nunes Ferreira, outro nome cotado pelo PSDB para disputar a sucessão do governador paulista, aparece como potencial candidato e atinge 2%.
Os outros nomes petistas foram o do ministro da Educação, Fernando Haddad, o do deputado federal Antonio Palocci e o do prefeito de Osasco, Emídio de Souza. O primeiro tem 1% das intenções, e o segundo, 7% no seu melhor desempenho. Emídio não pontuou.
Nenhum dos adversários de Alckmin atinge sequer a metade de suas intenções de voto, o que indica que ele teria grandes chances de vencer no primeiro turno se a eleição fosse hoje.
No principal cenário da pesquisa, Maluf tem 9% na terceira posição, seguido por Luiza Erundina (PSB), com 6%, por Soninha (PPS), com 5% e Paulinho (PDT) e Campos Machado (PTB), ambos com 2% cada. Ivan Valente (PSOL) e o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf (sem partido), aparecem com 1% cada um.
Nome de Soninha na urna
Além da possibilidade de Soninha ser candidata ao Governo do Estado, marcando a posição do PPS no 1º turno das eleições de 2010, especula-se que ela pode disputar uma vaga para a Câmara dos Deputados.
Uma corrente defende o lançamento de pelo menos quatro candidaturas do PPS com enorme potencial de votos para a Câmara dos Deputados: os atuais parlamentares Arnaldo Jardim e Dimas Ramalho, ambos favoritos à reeleição, além de Soninha e Roberto Freire, presidente nacional da legenda.
Existe ainda a possibilidade de Soninha ser o nome do PPS para o Senado, em um chapa com os tucanos José Serra para a Presidência da República e Geraldo Alckmin para o Governo do Estado.
Nesse caso, como são duas cadeiras ao Senado em disputa, além do eleitorado que tem Soninha como prioridade, ela pode ser a segunda opção de voto dos demais candidatos. Fala-se hoje em Afif Domingos (DEM), Quercia (PMDB), Mercadante (PT) e Netinho de Paula (PCdoB).
Todas essas opções já são discutidas entre Soninha e a direção do PPS em São Paulo.