Falam em 4 milhões de pessoas no centro da cidade, em 24 horas, participando das centenas de atividades da Virada Cultural. Mas pouco importam os números. O sucesso da empreitada é qualitativo, não quantitativo.
É a valorização do artista popular e o incentivo ao acesso do cidadão às mais variadas manifestações de arte e cultura que dão o tom deste evento que reúne todas as classes, todas as cores, todas as tribos.
A receita gerada, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, chega a cifra dos R$ 100 milhões. "Se você reparar o que tem de bares, restaurantes, até de bancas de jornal e farmácias abertas e cheias de gente, verá o quanto movimenta a economia um evento desses", declarou Caio Luiz de Carvalho, presidente da SPTuris em comunicado.
Neste ano, a Virada teve uma redução de R$ 1,5 milhões em investimentos. Foram R$ 4,5 milhões contra os R$ 6 milhões em 2008. Os organizadores já pensam no evento de 2010 e planejam modificar a forma como os palcos foram dispostos, fazendo com que cada atração se distancie um pouco mais da outra.
Apesar da multidão reunida em vários pontos da região central, não foi registrado qualquer conflito ou ocorrência grave. O efetivo da polícia militar patrulhando os locais onde a Virada acontecia chegou a 2.500 homens.
Enfim, mas já dissemos que não são os números que interessam nessa história. A Virada Cultural já foi adotada pela cidade e é evento obrigatório no calendário de eventos dos próximos anos. Mais uma bola dentro dessa administração municipal, que merece ser elogiada.