É imperdível, sob vários aspectos, a entrevista do ex-presidente Lula à jornalista Monica Bergamo na Folha de S. Paulo desta quinta-feira, 1º de março. Leia aqui.
A começar pelos trajes do entrevistado, parecendo um Napoleão de hospício, mimo recebido do presidente da Bolívia, Evo Morales. Igual a tantos outros presentes que Lula adora receber, como reformas em sítios e triplex, imoralidades que ele se recusa a comentar no jornal e garante que responderá aos juízes que o condenam (e que ele, do alto da sua onipotência insana, dessas capazes de lhe dar 120 anos de vida, segundo ele, faz troça e inverte a acusação).
O quadro na parede com a ex-presidente Dilma Rousseff em pose oficial, o livro sobre o "lulismo" sobre a mesa, um bonequinho do presidente ao fundo que mais parece um vodu, tudo na sala do Instituto Lula - do personagem central às falas estapafúrdias - ajudam a compor o cenário surreal. Aos que um dia votaram em Lula e o respeitavam por sua história, chega a dar pena.
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