quarta-feira, 21 de março de 2018

Francamente, Marielle Franco está viva e presente no #ProgramaDiferente, enquanto a sua voz, a sua cor e as suas causas vão ecoar eternamente



Quem matou a vereadora Marielle Franco, do PSOL do Rio de Janeiro, e seu motorista Anderson Pedro Gomes na noite de quarta-feira, 14 de março de 2018, certamente não deve ter imaginado a repercussão que essa execução teria, muito menos o tamanho da comoção que tomaria conta das pessoas no Brasil e no mundo. Passados sete dias, o assunto segue como pauta obrigatória. O esclarecimento do crime, a identificação e a punição dos culpados para resultar em um mínimo de justiça por essas mortes encomendadas, é uma exigência de todos nós.

O que se viu nesta semana foi o acirramento do ódio e da polarização que tem tomado conta da política nacional. Já chamávamos atenção faz tempo para os riscos que esse confronto bárbaro entre esquerda e direita poderia causar. De um lado e do outro, o extremismo insano atropela a indignação natural por esse ato absurdo, covarde e desumano. No meio do tiroteio verbal - tão ou mais inconsequente que os tiros que matam inocentes - tentaremos buscar um pouco de racionalidade, bom senso e equilíbrio na análise dos fatos.

Neste #ProgramaDiferente especial, quem fala sobre Marielle Franco, a sua história e as suas causas é ela própria. Infelizmente, ela passa a ser conhecida da maioria das pessoas e ouvida por todos apenas a partir da sua morte trágica. Mas, quem melhor que Marielle para falar da pauta da mulher negra, jovem, favelada, feminista, lésbica? De temas polêmicos levantados nos últimos dias, como sobre a sua eleição ter se dado sobretudo com votos da zona sul carioca. Quem é Marielle e porque ela viverá para sempre em cada um de nós? Assista.