No mesmo dia em que o prefeito João Doria (PSDB) havia anunciado que já contava com a maioria de votos na Câmara Municipal de São Paulo para aprovar a reforma da Previdência dos servidores públicos, a realidade se impõe de forma diferente: a pressão do funcionalismo foi mais forte e os vereadores decidiram adiar por pelo menos 120 dias a discussão do projeto.
Com isso, greves de setores que se arrastavam há semanas, como a dos professores, foram suspensas. O atual governo repete a sina do anterior: o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que propôs originalmente a reforma da Previdência e o #Sampaprev, também foi obrigado a ceder e retirar o projeto da pauta após pressão dos servidores municipais. Com a renúncia de João Doria até o dia 7 de abril para ser candidato em outubro, o problema cairá no colo do seu sucessor, Bruno Covas (PSDB).