Os 33 reeleitos são: Adilson Amadeu (PTB), Alfredinho (PT), Antonio Donato (PT), Arselino Tatto (PT), Atilio Francisco (PRB), Aurélio Nomura (PSDB), Celso Jatene (PR), Claudinho de Souza (PSDB), Conte Lopes (PP), David Soares (DEM), Edir Sales (PSD), Eduardo Tuma (PSDB), Eliseu Gabriel (PSB), George Hato (PMDB), Gilberto Natalini (PV), Gilson Barreto (PSDB), Jair Tatto (PT), Juliana Cardoso (PT), Mario Covas Neto (PSDB), Milton Leite (DEM), Noemi Nonato (PR), Ota (PSB), Patricia Bezerra (PSDB), Paulo Frange (PTB), Police Neto (PSD), Reis (PT), Ricardo Nunes (PMDB), Ricardo Teixeira (PROS), Sandra Tadeu (DEM), Senival Moura (PT), Souza Santos (PRB), Toninho Paiva (PR) e Toninho Vespoli (PSOL).
Curioso que, destes, além dos cinco citados que já exerceram mandato anteriormente, temos outros seis que pegaram carona e herdam votos dos parentes que também são políticos: Adriana Ramalho é filha do deputado estadual Ramalho da Construção (PSDB). Aline Cardoso é filha do deputado estadual Celino Cardoso (PSDB). Gilberto Nascimento Jr. é filho do deputado federal Gilberto Nascimento (PSC). Rodrigo Goulart é filho do deputado federal Antonio Goulart (PSD). Rute Costa é irmã da deputada estadual Marta Costa (PSD). E o Tripoli da vez é Reginaldo, que fez toda a campanha na cola dos irmãos Ricardo Tripoli, deputado federal do PSDB, e Roberto Tripoli, deputado estadual do PV, embora os próprios eleitores tenham votado nele pensando estar escolhendo um dos outros irmãos, como revelam os comentários nas redes sociais de ambos.
Essa espécie de franquia eleitoral de políticos em diversas instâncias que propagam o sobrenome famoso já funciona há sucessivas eleições: as famílias Tatto, Hato, Leite, Covas, Bezerra, Tadeu e Ota, assim como os próprios Tripoli, são a fonte de inspiração para essa expansão bem-sucedida dos Ramalho, Cardoso, Nascimento, Goulart e Costa.
Além dos cinco que regressam e dos seis parentes, outra linhagem entre os novos eleitos é o de ex-assessores que alçam vôo próprio: é o caso de Isac Felix, funcionário de confiança do ex-vereador, ex-ministro e suplente de senador Antonio Carlos Rodrigues (PR); Fabio Riva (PSDB), militante tucano e funcionário do deputado estadual Marcos Zerbini (PSDB); ou de Camilo Cristófaro (PSB), ex-chefe de gabinete de dois presidentes da própria Câmara: de Antonio Carlos Rodrigues e também de José Américo (PT), que fez toda a campanha batendo nas multas de Haddad.
Sobram, enfim, oito nomes que podem realmente ser considerados principiantes na Câmara: André Santos (PRB) é bispo da Igreja Universal. Daniel Annenberg (PSDB) presidiu o Detran e o Poupatempo. Fernando Holiday (DEM) é estudante e um dos líderes do Movimento Brasil Livre, que organizou as primeiras manifestações pelo impeachment. Janaina Lima (NOVO) é advogada, trabalhou no governo Alckmin e atuou no Movimento Vem Pra Rua. João Jorge (PSDB) também trabalhou no governo Alckmin e é membro da Assembleia de Deus. Rinaldi Digilio (PRB) se apresenta como "líder dos Inconformados, Mensageiro de Deus, prisioneiro da Esperança e coordenador nacional da juventude da Igreja Quadrangular". Sâmia Bomfim (PSOL) é funcionária da USP, oriunda do movimento estudantil e feminista. Zé Turin (PHS) é empresário do ramo de açougues e atua na região de Paraisópolis.
Os 22 vereadores que não se reelegeram são: Abou Anni (PV), Adolfo Quintas (PSD), Anibal de Freitas (PV), Ari Friedenbach (PHS), Calvo (PDT), Dalton Silvano (DEM), Jamil Murad (PCdoB), Jean Madeira (PRB), Jonas Camisa Nova (DEM), Nabil Bonduki (PT), Nelo Rodolfo (PMDB), Paulo Fiorilo (PT), Pastor Edemilson Chaves (PTB), Quito Formiga (PSDB), Salomão Pereira (PSDB), Wadih Mutran (PDT) e Vavá (PT), sendo que alguns podem retornar como suplentes; além de Andrea Matarazzo (PSD), Antonio Carlos Rodrigues (PR), Aurélio Miguel (PR), Laercio Benko (PHS) e Ricardo Young (Rede), que nem disputaram a reeleição.
O PCdoB, a Rede Sustentabilidade e o PDT deixam de ser representados na Câmara. Também não se elegeram personalidades como Netinho de Paula, ex-vereador que teve o mandato cassado por infidelidade partidária ao trocar o PCdoB pelo PDT; Marcelinho Carioca (PRB); Marquito (PTB); Coronel Edson Ferrarini (PTB); Edson Aparecido (PSDB); Thammy Gretchen (PP); Simão Pedro (PT); Kamia (PTB); Cabrabom (PTB); entre outros.