Antes que apontem qualquer tentativa de ofensa à honra ou à imagem de terceiros, recorremos à Wikipedia para justificar a singela rima do título:
Um vigarista é uma pessoa que se especializou em enganar outras pessoas, (...) mentindo e encenando situações que levam os mais ingênuos ou gananciosos a acreditar que estão fazendo um bom negócio, mas na verdade são ludibriados.
Outros termos para definir um vigarista são: embusteiro, trapaceiro, velhaco, charlatão e golpista. No Brasil também são conhecidos por enganador, fraudador, estelionatário e 171.E diz mais:
Ao contrário do que se possa pensar, um vigarista tem boa aparência, transmite confiança, é esperto e tem a capacidade de lidar com a situação do momento, tanto podendo ser do sexo masculino como feminino, sendo charmosos e persuasivos.
A palavra vigarista deriva de "conto do vigário", uma expressão usada para descrever de forma genérica qualquer tipo de história que pareça verdadeira mas que de fato não o é e tem como único objetivo induzir quem a ouve a desembolsar o dinheiro.
Existem imensos tipos de vigaristas, sendo praticamente impossível descreve-los a todos. Normalmente são descritos pelo tipo de vigarices que praticam, que podem ir desde variações de golpes centenários à criação de golpes originais e à utilização das novas tecnologias e mesmo à forma de tornear as leis. Os tipos mais comuns são os vigaristas de negócios, empréstimos, de rua e da Internet.
Então, falando às claras, sem rodeios: os taxistas saíram enganados da festa da categoria ontem à noite na suposta vitória contra o aplicativo de transporte Uber. Incrível que nenhum deles perceba o estelionato, o embuste, o golpe. Ou, se alguém percebeu, fingiu não entender por algum interesse maior. E vão felizes manter o seu monopólio e seguir com a venda (ilegal) de alvarás, enquanto uma lei inócua proíbe o que já não era permitido. Entendeu? (rs)
Como todo mundo já esperava, a Câmara de São Paulo aprovou lei que proíbe o uso do Uber na cidade. Porém, surpresa mesmo foi a aprovação de uma emenda, apresentada de última hora pelo governo Haddad, que na verdade abre uma brecha - e concede essa prerrogativa à Prefeitura - para legalizar não só o Uber mas novos aplicativos e tecnologias para o transporte individual de passageiros.
Ou seja, enquanto os taxistas faziam a festa - iludidos pelo circo armado (legítimo) pelos sindicatos da categoria à frente do Legislativo paulistano - os vereadores que circulavam com cartazes pró-taxistas em plenário e cantavam (momento #vergonhaalheia) "sou taxista, com muito orgulho, com muito amor", acenando e fazendo coraçõezinhos com as mãos para a galeria, endossavam a embromação do prefeito.
O fato é que Haddad não quis tomar posição definitiva diante de um assunto polêmico: se simplesmente vetasse o Uber e outros aplicativos, seria mais um golpe mortal contra a imagem de "prefeito moderno" que seu marketing tenta vender. Se liberasse geral, teria 30 mil taxistas revoltados e mobilizados à frente da Prefeitura, dispostos a parar a cidade.
Pois então, malandramente, ao melhor estilo Dilma Roussef na campanha de 2014, oPTou simplesmente pelo estelionato. Prometeu (para as duas partes) o que sabia que não iria cumprir e iludiu os mais incautos. Feito um Pôncio Pilatos dos transportes, lavou as mãos e agora determina "novos estudos" para regulamentar as novas tecnologias com esta emenda que garante a sanção do projeto de Adilson Amadeu (PTB), inimigo público nº 1 do Uber em São Paulo, sem atacar de frente o problema (a regulamentação, modernização e qualificação de todo o sistema).
Conclusão: saíram todos aparentemente satisfeitos porque nem sequer entenderam direito o que aconteceu. E assim caminha a cidade entregue à gestão Haddad. Incompetência, inoperância, incapacidade e irresponsabilidade são as suas marcas. Se bem que ao menos mantém certa coerência: é "ruinddad" do início ao fim. Sem trégua.
Leia também:
Para entender a polêmica Taxistas x Uber
Leia Mais:http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,haddad-apresenta-brecha-para-manter-uber-em-sp,1759148
Como todo mundo já esperava, a Câmara de São Paulo aprovou lei que proíbe o uso do Uber na cidade. Porém, surpresa mesmo foi a aprovação de uma emenda, apresentada de última hora pelo governo Haddad, que na verdade abre uma brecha - e concede essa prerrogativa à Prefeitura - para legalizar não só o Uber mas novos aplicativos e tecnologias para o transporte individual de passageiros.
Ou seja, enquanto os taxistas faziam a festa - iludidos pelo circo armado (legítimo) pelos sindicatos da categoria à frente do Legislativo paulistano - os vereadores que circulavam com cartazes pró-taxistas em plenário e cantavam (momento #vergonhaalheia) "sou taxista, com muito orgulho, com muito amor", acenando e fazendo coraçõezinhos com as mãos para a galeria, endossavam a embromação do prefeito.
O fato é que Haddad não quis tomar posição definitiva diante de um assunto polêmico: se simplesmente vetasse o Uber e outros aplicativos, seria mais um golpe mortal contra a imagem de "prefeito moderno" que seu marketing tenta vender. Se liberasse geral, teria 30 mil taxistas revoltados e mobilizados à frente da Prefeitura, dispostos a parar a cidade.
Pois então, malandramente, ao melhor estilo Dilma Roussef na campanha de 2014, oPTou simplesmente pelo estelionato. Prometeu (para as duas partes) o que sabia que não iria cumprir e iludiu os mais incautos. Feito um Pôncio Pilatos dos transportes, lavou as mãos e agora determina "novos estudos" para regulamentar as novas tecnologias com esta emenda que garante a sanção do projeto de Adilson Amadeu (PTB), inimigo público nº 1 do Uber em São Paulo, sem atacar de frente o problema (a regulamentação, modernização e qualificação de todo o sistema).
Conclusão: saíram todos aparentemente satisfeitos porque nem sequer entenderam direito o que aconteceu. E assim caminha a cidade entregue à gestão Haddad. Incompetência, inoperância, incapacidade e irresponsabilidade são as suas marcas. Se bem que ao menos mantém certa coerência: é "ruinddad" do início ao fim. Sem trégua.
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Para entender a polêmica Taxistas x Uber
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