segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Oh! Que surpresa! PT lança Dilma, a Usurpadora!

O partido do mensalão, do dólar na cueca e do atual inquilino da presidência da República, com todos os seus agregados espalhados em boquinhas governamentais, formalizou neste fim-de-semana a pré-candidatura da ministra Dilma Roussef, que já vinha há tempos sendo incensada pelo lulismo e pela máquina petista, ansiosa para se perpetuar no poder a qualquer custo. Mesmo que o custo seja bancado pelos cofres públicos, numa campanha oficiosa mal disfarçada e vergonhosa.

A candidata Dilma Roussef torna-se, assim, uma espécie de usurpadora chapa-branca. Apodera-se do cargo de ministra para fazer campanha extemporânea. Desde que Lula começou a apostar na "mãe do PAC" para ser sua sucessora, o petismo está usurpando o governo em benefício próprio. Obras, inaugurações, ações, projetos, investimentos... tudo ganha um aspecto de pirofagia nas mãos do presidente-marqueteiro.

Usurpadora! Tá aí uma denominação que se encaixa bem à ministra-candidata. A Justiça fecha os olhos para a campanha que afronta a Lei. A oposição se intimida, atingida pela segunda geração do dinheiro na cueca, uma espécie de franquia da indústria da corrupção de Brasília. E o petismo, avesso a princípios e escrúpulos, faz de tudo para tornar popular a personagem que parece saída de um dramalhão mexicano, com todos os artifícios e truques que o marketing político podem proporcionar.

É isso! A sucessão presidencial virou uma novela mal-ajambrada. Vale tudo pelo Ibope. Mas, enquanto querem transformar José Serra e os partidos de oposição nos vilões da vez, difícil mesmo vai ser fazer de Dilma a "namoradinha do Brasil".

A candidata petista revive na vida (sur)real o papel que coube à atriz Gabriela Spanic, vivendo a protagonista Paulina Martins e a antagonista Paola Bracho na telenovela mexicana "A Usurpadora".

"Duas mulheres idênticas na aparência e distintas em sentimentos e personalidade", como revelava a sinopse da novela. Assim é Dilma: dividida entre a mulher apagada que trafegava sem grande estardalhaço pelos bastidores da política e a guerreira produzida sob encomenda para suceder o salvador da Pátria e dos carguinhos públicos do petismo.

Que a realidade supere a ficção, para o bem de todos e felicidade geral da Nação. Vamos seguir os próximos capítulos...