Nessa fase de intercâmbio Rio-SP, notadamente marcado pelas eleições (o PPS paulistano enviou uma delegação para a campanha do Gabeira, capitaneada pela vereadora Soninha Francine, enquanto do PPS carioca chega a São Paulo a juíza Denise Frossard para apoiar a candidatura de Kassab), alguns tristes exemplos estão se reproduzindo de uma cidade para outra.
Guerra entre polícias, métodos e práticas de bandidagem na campanha eleitoral e agora o desfecho mais trágico, em São Paulo, que lembra o famoso episódio do ônibus 174, quando a polícia carioca matou a moça que era mantida refém e depois acabou assassinando o sequestrador, a caminho da delegacia.
O que aconteceu no caso desse homem transtornado que manteve presa por quatro dias a ex-namorada? Porque permitiram que a amiga da jovem de 15 anos voltasse ao apartamento e como foi que ambas acabaram baleadas após a invasão da polícia? Isso teria acontecido se o caso envolvesse algum sobrenome famoso, em vez de ser apenas mais um número para as estatísticas da violência cotidiana na Grande São Paulo?