Quando lançou no ar a já tristemente famosa insinuação por Kassab não ser casado e não ter filhos, a "moderna" Marta Suplicy reproduziu um comportamento de intolerância típico do que foram os movimentos de caça aos comunistas, caça aos negros, aos gays, aos judeus ou seja lá quem fosse o grupo da vez. Não contava que a ação teria efeito inverso e devastador para a sua campanha.
Pois agora Marta tenta subisituir a caça pela cassação: propõe à justiça impugnar a candidatura de Kassab por causa do "checão" do metrô.
A acusação é de o prefeito ter usado a "máquina municipal" em benefício próprio durante evento anteontem no qual anunciou um investimento da prefeitura de R$ 198 milhões nas obras do metrô. Kassab posou ao lado do governador José Serra com um cheque simbólico neste valor.
Uso da máquina??? E o que é, meu Deus do céu, o presidente Lula baixar no palanque da candidata com 11 ministros??? O que é a "super-ministra" Dilma, ensaiando seus primeiros passos para a sucessão de Lula, aparecer na propaganda de TV petista dizendo que ela e o presidente da República garantem mais investimentos para São Paulo se Marta vencer a aleição???
Por falar em uso da máquina, uma distorção que precisa ser revista para as próximas eleições: em 2006, quando Lula disputou a reeleição, permaneceu no cargo, garantido pela legislação, enquanto seu oponente Geraldo Alckmin teve que se desincompatibilizar do cargo de governador de São Paulo. É injusto e ilógico. Aí sim a máquina correu solta, com bolsa família e todas as bolsas que sustentam la famiglia petista.