segunda-feira, 20 de agosto de 2018

O Brasil nas mãos de quem o brasileiro quiser

Que Nação estamos construindo ao termos um corrupto presidiário e um boçal militarista na liderança das pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República? Que País poderá sair das eleições de 7 de outubro (e do 2º turno em 28 de outubro) se Lula e Bolsonaro, que supostamente têm a preferência da maioria do eleitorado brasileiro, tratam o Estado Democrático de Direito com tanto escárnio?

Um é dissimulado, outro é totalmente despreparado. Um é condenado, outro é condenável. Ou, nas atuais circunstâncias, os dois são faces distintas da mesmíssima moeda de reduzido valor democrático: arrogantes, desequilibrados, antirrepublicanos, revanchistas. Os seguidores de ambos também se assemelham nos defeitos, à imagem e semelhança de seus idolatrados candidatos.

O que esperar da hipotética vitória eleitoral de qualquer um deles? Que tipo de governo será montado para administrar os múltiplos problemas deste Brasil em crise? Qual programa será implantado e como será obtida maioria parlamentar para garantir a governabilidade pelos próximos quatro anos? Que tipo de relação haverá entre os três poderes, com o Executivo sob a liderança de um destes presidentes que se mostram tão intransigentes?

Que brasileiro de bem deseja, sinceramente, que os desprezíveis candidatos do PT - este partido que governou o Brasil por longos quatro mandatos (o último incompleto pela incompetência e ladroagem controlada pela facção criminosa instalada no poder) - e do fictício PSL cheguem à Presidência? Qual Brasil sairá das urnas? Pretendemos avançar ou retroceder? Estaremos nas mãos de quem para cuidar do nosso destino político? Pare e pense. Ainda dá para agir diferente. Depois pode ser tarde demais.