sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Se o debate da Band definisse a eleição, maior tendência seria 2º turno entre Alckmin e Bolsonaro

Debate da Band faz crer num hipotético 2º turno entre Geraldo Alckmin e Jair Bolsonaro, os dois candidatos mais acionados pelos adversários e mais treinados para o confronto. Claro que é um palpite simplista e arriscado, duas semanas antes do início da propaganda oficial no rádio e na TV. Mas geralmente o debate inaugural aponta a tendência da eleição, seja pelos presentes que se destacam, seja pelas ausências (neste ano, com o ineditismo de um presidenciável presidiário).

A não ser que algum candidato escorregue feio, não há grandes vencedores ou perdedores. O debate serve quase sempre para consolidar o voto já conquistado ou ao menos a simpatia do eleitor por uns e a rejeição pelos outros. Foi o que aconteceu outra vez neste tradicional evento que marca a largada das campanhas desde as eleições estaduais de 1982, passando pelas municipais de 1985 e 1988 e as eleições presidenciais de 1989.

Cada eleitor e staff de campanha considera seu candidato o melhor, seja antes do início ou ao término do debate: Geraldo Alckmin é o mais preparado e experiente, Bolsonaro o mais popular e espontâneo, Marina Silva a mais independente e humilde, Ciro Gomes o mais tarimbado para mudar algo, Meirelles o mais sério, Boulos o mais radical à esquerda, Álvaro Dias o maior fã de Sérgio Moro, Cabo Daciolo o mais conscientemente tresloucado...

Vale acompanhar a repercussão durante e após o debate, os memes, os melhores (e piores) momentos, as frases de efeito (e as mais infelizes), os ataques calculados, as reações inesperadas, o conteúdo das falas, a postura, a gesticulação, o olhar, o humor e riso nervoso. Enfim, a campanha está só começando.

Veja algumas opiniões e notícias sobre o debate:

Corrupção, economia e contas públicas são temas do 1º debate presidencial