Isso depois de anexar esse tema meio de "contrabando", em manobra regimental sem muito nexo nem transparência, ao projeto que tratava originalmente do reajuste e incorporação salarial dos funcionários da Educação. Como era de se esperar, a repercussão pública é péssima para o Legislativo.
Fica ainda mais gritante o contraste, no mesmo projeto, entre o reajuste irrisório de 0,01% à grande massa dos servidores e o privilégio de uma categoria específica que pode receber mais de R$ 34 mil (somado o salário na faixa de R$ 24 mil, que é o mesmo do prefeito, com gratificações de até R$ 10 mil).
Para os servidores da Educação, o reajuste será de 3,03% sobre o piso salarial de docentes, gestores e quadros de apoio do setor. O mesmo índice será incorporado sobre os padrões de vencimentos de todos os profissionais de Educação ativos e aposentados.
O vereador Claudio Fonseca, líder do Cidadania, que é também professor e presidente do Simpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), chegou a apresentar projeto substitutivo que previa reajuste geral de 6,84% para o funcionalismo.
“Infelizmente o meu substitutivo foi derrotado, mas ainda assim os profissionais da educação terão 3,03%. E conseguimos assegurar que o pessoal do nível básico e nível médio terá plano de cargos, carreiras e salários. Enquanto isso não acontece, vai ter R$ 200 de abono emergencial e R$ 300 para o nível médio”, explicou o professor Claudio Fonseca.
Também foi aprovada na sessão extraordinária desta quarta-feira, 26 de junho, a última antes do recesso parlamentar de julho, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) referente a 2020, que define as metas fiscais, as prioridades da administração e serve ainda de orientação para a LOA (Lei Orçamentária Anual), que estima as receitas e fixa as despesas do Executivo para o próximo ano. A previsão do orçamento do município para 2020 é de R$ 65,7 bilhões.
Também foi aprovada na sessão extraordinária desta quarta-feira, 26 de junho, a última antes do recesso parlamentar de julho, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) referente a 2020, que define as metas fiscais, as prioridades da administração e serve ainda de orientação para a LOA (Lei Orçamentária Anual), que estima as receitas e fixa as despesas do Executivo para o próximo ano. A previsão do orçamento do município para 2020 é de R$ 65,7 bilhões.