Com a presença do governador Geraldo Alckmin, do prefeito João Doria, do vice-governador Marcio França, do presidente do Instituto Teotônio Vilela, José Anibal, e do presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, entre outros deputados, prefeitos, vereadores, secretários municipais e representantes de mais de 150 cidades, o PPS de São Paulo realizou neste sábado, 28 de outubro, o seu Congresso Estadual de 2017. Assista.
O secretário estadual da Agricultura e deputado federal licenciado Arnaldo Jardim foi aclamado presidente do PPS paulista, sucedendo o deputado estadual Davi Zaia e o federal Alex Manente, que ocuparam a presidência nos últimos anos. O prefeito regional da Lapa e presidente do PPS paulistano, Carlos Fernandes, é o novo secretário-geral no estado. A tesouraria será responsabilidade de Alex Manente. Para a 1ª vice-presidência foi eleita a deputada federal Pollyana Gama; para a 2ª vice, o deputado estadual Fernando Cury. Completam a Executiva Estadual como membros titulares o deputado estadual Davi Zaia, a vereadora Soninha Francine, a vice-prefeita de Araçatuba, Edna Flor, e o deputado estadual Roberto Morais. O mandato da direção é de quatro anos.
A tese aprovada por unanimidade pelo recém-eleito Diretório Estadual do PPS de São Paulo é intitulada "A Hora de Construir", que se posiciona objetivamente pelo diálogo dos vários partidos e movimentos do campo democrático no sentido de "construir consensos e evitar a polarização, triste cenário que as últimas pesquisas sugerem para as eleições de 2018". Em resumo, o partido defende, nas palavras do seu novo presidente estadual Arnaldo Jardim, que "a hora agora é de construtores; basta de gladiadores".
Com esse espírito de unidade que reuniu no Congresso do PPS os dois potenciais candidatos do PSDB à Presidência da República, o prefeito João Doria afirmou categoricamente que, ao contrário do que a mídia especula ultimamente, não existe nenhuma possibilidade de não caminhar juntamente com Geraldo Alckmin e com os tucanos nas eleições de 2018. "É o meu compromisso", afirmou o mandatário paulistano.
Os deputados federais Pollyana Gama, Alex Manente e Roberto Freire foram muito aplaudidos por representarem o voto emblemático da bancada do PPS em apoio à investigação das denúncias contra o presidente Michel Temer e seus ministros. A deputada Pollyana ressaltou a importância que o partido vê no combate à corrupção e também no estimulo à participação das mulheres na política.
Aliás, o fato de o PPS ser um partido marcado pela ética e pelo histórico de lutas democráticas foi destacado em todas as falas: Alckmin, João Doria, Marcio França e José Anibal fizeram questão de frisar essa característica de um partido íntegro, republicano e ficha limpa. A presença do presidente de honra do PPS paulista, o jornalista Moacir Longo, vereador cassado pela ditadura, também foi bastante simbólica.
"Não bastasse a descrença da população na política e nos políticos, diariamente temos contato com notícias que atingem o governo federal, já cambaleante, arrastando-se impotente diante da necessidade premente de reformas, um governo cada vez mais refém de uma política velha, atrasada e condenada consensualmente pela imprensa e pela opinião pública", descreve o documento aprovado.
E conclui: "Cumpre assim ao PPS, portanto, a honrosa missão de defender a boa política, que somente pode se construir pela cultura do debate e pela atualização dos temas e canais de interlocução do partido com a sociedade, sobretudo pela transformação do nosso agir político, que deverá recolocar sempre a nossa recusa intransigente ao fisiologismo e à corrupção, e o nosso compromisso com a política reformadora e com a continuidade do regime constitucional. É nosso dever, então, neste momento, chamar à responsabilidade todos os que têm compromisso com a estabilidade democrática do país."
Clique nos links a seguir para assistir algumas das principais manifestações durante o Congresso do PPS/SP: Claudio Fonseca, Soninha Francine, Pollyana Gama, Davi Zaia, Roberto Freire, Marcio França, Arnaldo Jardim, Carlos Fernandes, João Doria, Geraldo Alckmin e a leitura dos nomes eleitos para o diretório, para a executiva estadual e os delegados paulistas para o Congresso Nacional do PPS.
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