Antes das 6h30 da manhã do primeiro dia útil de trabalho à frente da Prefeitura de São Paulo, com João Doria e todo o primeiro escalão do governo na rua para a ação simbólica da campanha "São Paulo, Cidade Linda", o apresentador do Bom Dia São Paulo, Rodrigo Bocardi, já estava cobrando a "promessa não cumprida pelo prefeito" de limpar as pichações da ponte estaiada da Avenida Berrini (não por acaso, cenário para os jornais da Globo).
"O prefeito prometeu que a ponte estaria limpa na segunda-feira!", bradava o jornalista, enquanto mostrava funcionários escalando a estrutura da ponte com cordas e material de limpeza. "Rodrigo, até meia-noite é segunda-feira", apressou-se em justificar o prefeito.
Se no primeiro dia de trabalho já se cobra (neste caso injustamente, às 6 da manhã) uma "promessa não cumprida", o que esperar então das 118 promessas contabilizadas pela Folha de S. Paulo durante toda a campanha eleitoral?
Aliás, na conta feita em papel de pão pelo jornalismo da Folha, Doria terá de cumprir uma promessa a cada 12 dias, até 2020, para dar conta dos compromissos assumidos. Pois, é. Não vai ser fácil. Até quando será que vai durar a lua-de-mel do prefeito com a opinião pública? Acelera. João!