Já nos posicionamos aqui diversas vezes a favor das manifestações artísticas como o grafite, que colore e dá vida à "selva de concreto" paulistana. Portanto, diante desta polêmica que se instalou na mídia e nas redes sociais sobre as recentes ações da Prefeitura de São Paulo, obviamente nos declaramos mais uma vez ao lado da arte!
Porém, o que assistimos é um embate político-partidário inflado de modo rasteiro, além de expressar uma desonestidade intelectual sem tamanho ao tentar confundir grafite com pichação. Ou é pura ignorância, mesmo? Sobre o assunto, há um bom editorial da Folha de S. Paulo de hoje, esclarecedor, e as nossas postagens sobre o tema, que reproduzimos aqui:
De volta ao enigma indecifrável das pichações paulistanas: arte, protesto ou vandalismo?
Ativismo na Arte: Consciência e Atitude no #ProgramaDiferente
Pixação no #ProgramaDiferente: arte, protesto ou vandalismo?
Mas não deixam de ser emblemáticas, também, duas notícias que surgiram nesta semana nas redes e servem para demonstrar a hipocrisia de quem trata superficialmente deste assunto. Petistas correram para compartilhar e fazer "viralizar". Só não se deram conta de que as notícias eram verdadeiras, sim, mas uma se referia à Marilena Chauí como secretária da prefeita Erundina, na década de 90, e outra se referia ao prefeito Haddad, o tranquilão e queridão da moçada que não junta lé com cré mas sai por aí atacando a gestão do prefeito João Doria, como se os 20 dias da nova administração já fossem suficientes para corrigir toda a ruinddad anterior.