Após sinais emitidos nos jornais e nas redes sociais por parlamentares da Rede Sustentabilidade, como o deputado federal Miro Teixeira e o senador Randolfe Rodrigues, a própria presidenciável Marina Silva afirmou que o experiente Roberto Freire se encaixaria no perfil que procura para ser o candidato a vice-presidente de sua chapa. A ex-senadora avaliou que Freire tem a "credibilidade" para assumir a função.
"Qualquer discussão de nome nunca colocamos à frente do programa", ponderou Marina. "Quero alguém que seja complementar para esse momento histórico que o Brasil está vivendo no diálogo com partidos, no diálogo com a sociedade e no diálogo com meu próprio partido."
Nas atuais circunstâncias, embora pareça um tanto improvável o apoio do PPS à candidatura de Marina, repetindo a coligação nacional das eleições de 2014, há entusiastas desta nova aliança tanto na Rede quanto no PPS - que enxergam com bons olhos esse protagonismo de ambos e o potencial de mexer com os rumos da corrida presidencial.
Há, no momento, um encaminhamento majoritário do PPS pelo apoio ao presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), enquanto Roberto Freire segue pré-candidato à reeleição como deputado federal por São Paulo.
Porém, as dificuldades eleitorais do tucano e a busca de um nome viável e de consenso do chamado "centro democrático e reformista" pode alterar completamente o cenário até a oficialização das candidaturas, nas convenções partidárias que vão ocorrer entre o final de julho e o início de agosto.
Alea jacta est (a sorte está lançada).
Alea jacta est (a sorte está lançada).
Reunião de militantes do chamado centro democrático e reformista busca construir candidatura de consenso
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