quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A janela indiscreta e a exposição dos políticos

É inevitável: quando se usa o termo "janela" para denominar o período em que poderá ser permitida a troca de partido, sem o risco de perda do mandato, vêm à mente imagens bizarras: por exemplo, o amante ou o bandido que fogem pela janela escondidos.

Fala-se em "janela da infidelidade" ou "janela da delinquência". O fato é que precisa existir uma regra clara, que possibilite a um político entrar ou sair de um partido pela porta da frente, sem subterfúgios. Que a janela seja reservado apenas àqueles que precisam ser defenestrados por má conduta.

Até lá, a sensação da sociedade é aquela da música do Gonzaguinha: “a gente não está com a bunda exposta na janela pra passar a mão nela...”