sexta-feira, 25 de julho de 2014
Sem-teto, sem-lei, sem-noção, sem-vergonha...
Algumas coisas começam a ficar bem claras na relação promíscua entre o MTST, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, mas com-mídia (muita mídia mesmo, até desproporcional!), e a Prefeitura de São Paulo.
Primeiro, e mais grave: o prefeito Fernando Haddad não é refém. É cúmplice.
Segundo, o MTST quer barulho, confusão e poder. Quanto mais, melhor.
Terceiro, finge defender a democracia direta quando na realidade é uma organização autocrata, com métodos fascistas e ameaças terroristas.
O agrupamento de manifestantes profissionais do bem-nascido Guilherme Boulos atua politicamente, como já era óbvio, e partidariamente (como revelamos aqui). Mas também passou a fazer campanhas ostensivas pró e contra candidatos.
Defende quem atua em prol dos interesses mal revelados deste movimento e ataca quem ousa criticá-los. Escolhe a dedo os inimigos. Perigoso.
Como simulacro de partido, sindicato e organização não-governamental, o MTST prega em seu grito de guerra um indecifrável "poder popular", mas na realidade já funciona como um poder paralelo.
Quer conquistar espaço no grito e na força, contra a lei e a ordem.
Criatura fantasmagórica que vive no limbo da ilegalidade, aterroriza a política e os políticos tradicionais, assombra as instituições democráticas e desafia os princípios republicanos.
Aprendeu, como um cãozinho de Pavlov, que numa cidade desgovernada, nas mãos de um prefeito omisso e de um partido criminoso, basta sair às ruas aos milhares e pressionar as autoridades para ter as suas reivindicações atendidas.
Pobre São Paulo.
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