Parece notícia do Sensacionalista, mas é a mais pura realidade: coxinhas e petralhas estão se atacando nas redes para provar que o outro lado tem a mulher mais histérica do momento. Pior vai ser quando descobrirem que deu empate... ou que derrotados foram a civilidade e o bom senso.
Primeiro houve a indignação seletiva da milícia feminista pró-Dilma contra a capa da Revista IstoÉ. Veio aquela claque tradicional postando nas redes sociais contra a "mídia golpista", "elite machista", "direita mimimi", "conservadorismo blablablá" e... mais do mesmo, sempre.
Pois não bastou nem um dia para virarem seus canhões (sem misoginia, por favor) contra a advogada Janaína Paschoal após o ato público dos juristas pró-impeachment. Bastou, como se diz, "rodar a baiana" - ou a bandeira, para ser mais exato - e pronto!
As baixarias ditas por esse exército virtual de desocupados estão muito aquém do nível que publicaríamos por aqui. Vamos nos reservar o direito de não reproduzir as abobrinhas e sandices dessa gente hipócrita e mesquinha.
Quem quiser, dê uma busca nas redes ou imagine os adjetivos e rótulos mais preconceituosos e agressivos, multiplique por dez e nem assim você se aproxima do que estão dizendo por aí.
É estranho que as mulheres indignadas (e os homens solidários) só se manifestam contra o suposto desrespeito quando ele atinge a sua aliada: seja Dilma, seja Janaína ou qualquer outra.
Mas esse ódio, o preconceito e a intolerância não poupam ninguém. Ao anunciarem, por exemplo, Luiza Erundina como candidata à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, houve uma enxurrada de impropérios e absurdos (alguns reproduzidos abaixo).
Vergonha alheia é pouco para definir o que sentimos. Triste sinal dos tempos...