quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Você aí também quer um triplex no Guarujá?

Diz a sabedoria popular que "não existe almoço grátis". É uma expressão típica em inglês que se incorporou rapidamente ao nosso padrão brasileiro e nada franciscano do "é dando que se recebe".

Quando lemos sobre a cobertura triplex da OAS no Guarujá ou o sítio luxuoso reformado pela Odebrecht em Atibaia, a lembrança dessas expressões vem à tona.

Senta que lá vem história...

Uns e outros ainda apontam "golpismo" e "conspiração". Mas está cada vez mais difícil defender o pixuleco. Ok, vá lá... Continuam se esforçando para não ruir de vez a imagem do mito. Acusam de perseguição injusta. Uai, mas o que se busca não é exatamente a justiça? O cerco vai se fechando. Como vai acabar isso tudo? Quem sairá desmoralizado? A caça ou o caçador?

Bem, divagações à parte, este Blog do PPS já questionou vez ou outra quais interesses inconfessáveis estariam por trás das doações milionárias das grandes empreiteiras (todas elas fisgadas na Lava Jato). Sem nenhuma acusação ou pré-julgamento, consideramos didático "seguir o dinheiro" (que é a lição básica do jornalismo investigativo desde o Watergate e de outros casos emblemáticos).

Seguimos exatamente este princípio nos casos abaixo, listando exemplos de confusão entre interesse público e privado, sempre com muito dinheiro em jogo. Leia, reflita e conclua por si:

Como nunca antes na história deste país... Agora cabe a frase ufanista de Lula, para a corrupção no Brasil!

Haddad, o prefeito amigo do mercado imobiliário

Prefeitura dá dinheiro público a entidade que ataca jornalistas

"Siga o dinheiro" é um princípio básico: quem recebeu os R$ 50 mil dos cofres da Prefeitura de São Paulo?