A idéia era quase utópica, apaixonante: lançar a candidatura do presidente nacional do PPS, o pernambucano Roberto Freire, à Câmara dos Deputados por São Paulo.
Roberto Freire é um dos mais respeitados e influentes políticos brasileiros. Chegou a este patamar de reconhecimento por suas idéias, convicções e atitudes. O seu nome sempre esteve no rol dos homens públicos sérios, sem uma só denúncia ou suspeita sobre a sua atuação – e este é o seu maior patrimônio após 32 anos ininterruptos na política (um mandato como senador da República, cinco mandatos como deputado federal e um como estadual).
Conhecedor profundo dos problemas brasileiros e observador crítico e atualizado dos fatos mundiais contemporâneos, Roberto Freire é reputado por toda a mídia como um político sério, honesto e competente. Não foi à toa que o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) o escolheu por 14 anos, sucessivamente, como um dos 100 "cabeças" do Congresso Nacional.
São Paulo reivindica este novo parâmetro ético para qualificar o debate e dignificar a nossa representação política. Por isso, a candidatura de Roberto Freire a deputado federal por São Paulo deixou de ser apenas uma idéia intrapartidária, utópica e apaixonante, para se transformar em um clamor de todos aqueles que amam o nosso Estado e desejam resgatar os sonhos e a esperança de uma sociedade mais justa e humana.
É este patrimônio ético e moral, somado ao vultoso conteúdo ideológico, a uma história coerente e à comprovada eficiência no parlamento brasileiro, que moveu o PPS a lançar o nome de Roberto Freire à Câmara dos Deputados em 2010, para liderar a construção de um novo Estado e de um país melhor e mais decente.
Afinal, que outro centro urbano do país reúne tantas condições para consolidar a ponte para o futuro, se não o Estado que é a capital financeira nacional, que detém as maiores e melhores universidades, a excelência na medicina e no setor de pesquisa científica?
Apesar desse potencial, São Paulo segue marcado por problemas que praticamente sufocaram qualquer esperança de dias melhores. Seria ilusório acreditar que este cenário catastrófico tenha sido causado simplesmente por recentes crises econômicas, ou mesmo pela herança nefasta de gestões mafiosas (principalmente após administrações petistas e malufistas na capital).
A verdade é que São Paulo não encontrou ainda a sua identidade, porque não tem um projeto metropolitano sustentável. Diante da inoperância governamental e da apatia da sociedade, nossos defeitos chamam mais a atenção do que nossas qualidades.
Por sucessivas gestões, ficamos reféns de um bando de políticos corruptos, despreparados e incompetentes. Assistimos impassíveis a ascensão ao poder do crime (des)organizado, que loteou a administração pública e enlameou a política de São Paulo.
Agora, o eleitorado despertou para a necessidade vital de uma verdadeira transformação. O que desejamos, com o lançamento da candidatura de Roberto Freire para deputado federal, foi ajudar a conscientizar e mobilizar os paulistas e paulistanos para a criação e a manutenção de um ambiente social saudável, com planejamento, organização comunitária, responsabilidade eleitoral e a diminuição de privilégios.
Entendemos que o nosso papel, a partir desta eleição, deva ser justamente o de chamar as lideranças sociais e políticas para o debate programático e para a construção de uma cidade, um estado e um país mais humano, justo e solidário. Um país com políticas públicas e parcerias sociais que possibilitem mais rapidamente a inserção dos excluídos, a radicalização da democracia, a plena transparência dos poderes e a construção mais sólida e eficaz das bases da cidadania.
Sobretudo com ética, moral, sensatez e com o desafio de construirmos um Brasil que respeite a sua história e a sua vocação, fortaleça democraticamente as suas estruturas e apresente um programa viável para conquistarmos mais dignidade, igualdade e justiça social. Enfim, que nos dê motivos reais e legítimos para nos sentirmos em casa e construirmos um futuro melhor.