O eleitor de Sâo Paulo terá a chance de abrir com o seu voto, em 3 de outubro, a maior caixa preta da República: o Senado Federal. Dominado por figuras sombrias da política brasileira como os ex-presidentes José Sarney e Fernando Collor, temos a chance de renovar esse mausoléu brasiliense.
No início deste ano, o PPS já havia apresentado a pré-candidatura de Soninha Francine com a proposta de arejar o Senado e fazer daquela casa um ambiente verdadeiramente renovado e transparente. Mas o compromisso da coligação que apóia José Serra presidente e Geraldo Alckmin governador era com as candidaturas de Orestes Quercia e Aloysio Nunes.
Quis o destino, porém, com a desistência de Orestes Quercia por motivos de doença, que se abrisse mais uma chance para o lançamento de Soninha Francine para o Senado por Sâo Paulo.
Há manifestações entusiasmadas na internet e nas ruas com a possibilidade de votar em Soninha e Aloysio Nunes para o Senado, reunindo juventude e experiência, modernidade e competência à chapa de Serra e Alckmin, em oposição aos dois candidatos ao Senado que hoje lideram as pesquisas: um "mano" e uma "madame" que nada de novo trazem para a política e para São Paulo, a não ser a futilidade e o vazio ideológico de ambos.
Estamos empenhados nessa possibilidade, que só será concretizada com o emprenho dos partidos que compõem a coligação (PSDB, DEM, PPS, PMDB e outros) e dos cidadãos de bem deste país, que desejam uma cara nova na política, com seriedade, honradez e verdadeiro espírito público. Vamos lá!