O encontro sindical de apoio a José Serra presidente e Geraldo Alckmin governador será realizado na próxima quarta-feira, 1º de Setembro, das 14h às 18h, no Club Homs, Av. Paulista, 735.
Na convocação do evento, os sindicalistas propõem debater temas de interesse dos trabalhadores, o fortalecimento da campanha e tornar público o manifesto: "Trabalhadores apóiam José Serra para Presidente do Brasil".
Leia abaixo a íntegra do manifesto:
Nós, trabalhadoras e trabalhadores brasileiros, oriundos das mais diversas categorias, sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais, criamos hoje o Comitê Supra Sindical de Apoio à candidatura do ex-governador de São Paulo José Serra à Presidência da República, por reconhecimento à sua história comprometida com a Democracia, a República, a Ética na Política, ao Desenvolvimento, à Justiça Social e à Valorização do Trabalhador Brasileiro.
Existe um discurso programado pelos profissionais da mentira de que José Serra vai acabar com isso ou aquilo, vai privatizar isso ou aquilo e que ele não gosta de trabalhador e sindicalista. Mentira, mentira e mentira. José Serra não gosta de sindicalistas venais e oportunistas!, mas sim dos bons sindicalistas, daqueles que
realmente defendem os trabalhadores.
José Serra, várias vezes aprovado pelo povo através das urnas, tem experiência política, competência administrativa, histórico de vida pública decente, caráter ilibado e compromisso com o Estado democrático de direito e com as mudanças, que o qualificam a exercer com brilhantismo, liderança e segurança à presidência da República do Brasil.
José Serra, depois da volta do exílio, foi Secretário de Planejamento do Governo de São Paulo (1983/1986), Deputado Federal Constituinte (1987-1991), Deputado Federal reeleito (1991-1995), Senador da República (1995-2003), Ministro do Planejamento e Orçamento (1995-1996), Ministro da Saúde (1998-2002), Prefeito de São Paulo (2005-2006) e Governador do Estado de São Paulo de 1° de janeiro de 2007 até 2 de abril de 2010, quando desincompatibilizou-se do cargo para se candidatar pela segunda vez à Presidência da República. Serra tem história a favor do Brasil e do seu povo.
José Serra como presidente do Brasil é a certeza de um governo comprometido com os interesses da maioria da população, dos setores produtivos e com a valorização dos trabalhadores sem que faça nenhuma concessão ao maniqueísmo, ao espírito salvacionista, a acordos eleitorais espúrios e imediatistas, ao autoritarismo, à intolerância, ao messianismo, à mentira, ao fisiologismo, ao cartorialismo, ao financismo, à partidarização da coisa pública, à demagogia e à corrupção.
José Serra foi homenageado por muitas e expressivas lideranças sindicais em reconhecimento à sua luta pela criação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT, que é um órgão de representação paritária - governo, empresários e trabalhadores - para decidir o encaminhamento dos recursos do FAT).
José Serra foi o autor de emenda ao dispositivo que resultou no artigo 239 da Constituição Federal, garantindo recursos do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) para o financiamento do seguro-desemprego, e autor do Projeto de Lei 2.250/1989, que tramitou complementarmente com o PL 991/1998, abrindo assim recursos que possibilitaram inclusive a promoção de qualificação profissional aos trabalhadores e a salvação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) da desnutrição financeira de então.
José Serra foi também homenageado por líderes sindicais por sua coragem de criar os remédios genéricos, abrindo fogo contra a poderosa indústria farmacêutica e tornando a compra de remédios acessível aos mais pobres e, em especial, aos aposentados.
José Serra ampliou a capacitação profissional dos trabalhadores através das Escolas Técnicas Estaduais (ETECs), que contam com 170 mil vagas envolvendo 84 profissões.
José Serra criou o Piso Salarial Regional (Lei 12.640/07) para categorias de trabalhadores que não tem piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho. Enquanto o salário mínimo nacional é de R$ 510,00, os pisos salariais em vigor no Estado de São Paulo são de R$ 560,00, R$ 570,00 e R$ 580,00,
dependendo da ocupação.
José Serra criou o Salariômetro (http://www.salariometro.sp.gov.br/) que reúne em um banco de dados informações sobre os salários dos trabalhadores de todas as profissões de todo o Brasil, possibilitando assim aos trabalhadores e seus sindicatos
acesso a todas as informações para reivindicarem maiores salários, desenvolvendo assim o mercado de trabalho em São Paulo e no Brasil.
José Serra criou o programa Parceria com Entidades Representativas dos Trabalhadores que, pioneiro no Brasil, prevê a construção de moradias exclusivamente para os sócios de entidades sindicais de trabalhadores. É o primeiro programa habitacional do País para beneficiar diretamente o trabalhador sindicalizado e uma grande medida visando o fortalecimento das entidades sindicais perante seus sindicalizados. Os recursos são de responsabilidade do governo estadual e a entidade sindical não tem nenhum custo. No Estado de São Paulo, várias centrais sindicais estiveram presentes ao lançamento do programa que foi muito felicitado pelas lideranças sindicais.
José Serra, após a promulgação da Constituição, criou a Cartilha do Trabalhador, que continha orientação a respeito de tudo que o trabalhador deveria fazer para defender os seus direitos, começando por conhecê-los. Durante muito tempo, manteve uma coluna no Diário Popular onde apresentava e defendia os direitos dos trabalhadores.
José Serra manterá os direitos conquistados pelos trabalhadores ao longo de mais de um século de lutas, pois são direitos consagrados universalmente, razão pela qual mexer com esses direitos significa um retrocesso inaceitável. O objetivo da classe
trabalhadora é ampliar direitos para alcançar condições de vida melhor com crescimento do emprego formal com qualidade, aumento da massa salarial, requalificação profissional, combate à rotatividade do trabalho, redução da jornada de trabalho sem redução de salários e o fim da dispensa imotivada – artigo 7°, inciso I, dentre outros.
Nossa campanha será orientada e executada com tática ofensiva e defensiva, talento, imaginação, criatividade, seriedade, resistência física extraordinária, corajosa para defender as propostas democráticas e progressistas de José Serra e combater as
complexas mentiras com as simples verdades.
Por estas razões, conclamamos a todos os que desejam um Brasil com democracia, desenvolvimento com Valorização do Trabalho e da Produção a se unirem em torno da candidatura de José Serra à presidência da República. Desta vitória, depende o futuro do Brasil.
São Paulo, 1º de setembro de 2010.
Comitê Sindical de Apoio à José Serra para Presidente do Brasil